Em conversa com apoiadores na noite desta quarta-feira, 28,, o presidente Jair Bolsonaro afirmou n�o entender as recentes amplia��es de restri��es adotadas na Fran�a e Alemanha por conta da covid-19. Bolsonaro refor�ou que � preciso "enfrentar" o v�rus.
Fran�a e Alemanha vivenciam atualmente uma segunda onda de cont�gio do novo coronav�rus. O governo franc�s anunciou novo confinamento nacional para conter o aumento de casos a partir desta sexta-feira (30) e pelo menos at� 1� de dezembro. J� a Alemanha ter� uma paralisa��o parcial.
"Olha, eu n�o consigo entender uma medida como essa porque t� a� o v�rus. Vai ter que enfrent�-lo. T� de m�scara, tudo bem, mas daqui a pouco nada disso vai t� livre dele v�rus" (sic), disse Bolsonaro para um grupo de pessoas em frente ao Pal�cio da Alvorada.
O chefe do Executivo refor�ou sua defesa contra medidas de isolamento dizendo que desde o in�cio da pandemia alertava que a pol�tica do "fica em casa" estava errada. Bolsonaro ressaltou que as medidas de isolamento serviram "s� para bagun�ar a economia".
"O objetivo do isolamento social, que t� errado, eu falei que estava errado desde aquele momento, serviu s� para bagun�ar com economia, e era para fazer com que n�o houvesse muita contamina��o ao mesmo tempo para n�o saturar hospital", disse.
Vacina
O presidente voltou a defender que a vacina��o, quando um imunizante contra a doen�a estiver dispon�vel, n�o seja obrigat�ria. Ele afirmou, contudo, que uma "vacina boa" ter� ades�o da popula��o. Na semana passada, o presidente endureceu cr�ticas em rela��o � vacina chinesa, Coronavac, e sinalizou que mesmo com a aprova��o da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) o governo n�o compraria o imunizante.
"Uma vacina boa o pessoal vai tomar. Agora, obrigar a tomar essa ou aquela, a� come�a a cheirar interesses outros, que prefiro n�o comentar a�", disse. Na conversa com apoiadores, Bolsonaro repetiu cr�ticas ao desafeto pol�tico, governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). Doria foi chamado de "lun�tico" pelo presidente.
POL�TICA