O senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ) se manifestou na manh� desta quarta-feira (4) sobre a den�ncia do Minist�rio P�blico do Rio contra ele, Fabr�cio Queiroz e outros 15 ex-assessores. A Promotoria acusa o filho do presidente Jair Bolsonaro de peculato, lavagem de dinheiro, organiza��o criminosa e apropria��o ind�bita no �mbito das "rachadinhas" que teria praticado quando era deputado estadual.
"A den�ncia j� era esperada, mas n�o se sustenta. Dentre v�cios processuais e erros de narrativa e matem�ticos, a tese acusat�ria forjada contra o senador Bolsonaro se mostra invi�vel, porque desprovida de qualquer ind�cio de prova", alegou, em nota, a defesa. "N�o passa de uma cr�nica macabra e mal engendrada. Acreditamos que sequer ser� recebida pelo �rg�o Especial."
Os advogados afirmaram ainda que "todos os defeitos de forma e de fundo" da den�ncia ser�o pontuados na formaliza��o da defesa.
A reportagem ainda apura quais ex-assessores tamb�m foram denunciados. Caso a Justi�a aceite a den�ncia, o filho de Jair Bolsonaro e seus ex-assessores virar�o r�us. A Promotoria ajuizou a den�ncia no dia 19 de outubro, mas, como o desembargador relator estava de f�rias, a pe�a s� chegou a ele nesta ter�a-feira (3).
Queiroz est� atualmente em pris�o domiciliar. Ele chegou a passar menos de um m�s detido em Bangu, na zona oeste do Rio, mas conseguiu ir para casa por meio de habeas corpus. O ex-assessor foi encontrado numa casa de Frederick Wassef, ex-advogado de Fl�vio, em Atibaia, S�o Paulo - o que foi considerado, junto com mensagens obtidas pelo MP, provas de que o grupo buscava se esconder das investiga��es.
Na den�ncia apresentada � Justi�a, o MP amarra uma s�rie de informa��es que j� haviam sido oferecidas ao longo da investiga��o. Tudo gira em torno de Fl�vio Bolsonaro ter supostamente se apropriado do dinheiro p�blico da remunera��o de seus assessores e, depois, praticado a lavagem desses recursos por meio da organiza��o criminosa. Queiroz seria o operador do esquema.