
Ap�s um dia agitado para a pol�tica e economia do Pa�s, o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu no Twitter �s falas do presidente da Rep�blica, Jair Bolsonaro, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, que mexeram com o cen�rio nacional nesta ter�a-feira, 10.
"Entre p�lvora, maricas e o risco � hiperinfla��o, temos mais de 160 mil mortos no Pa�s, uma economia fr�gil e um Estado �s escuras. Em nome da C�mara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independ�ncia dos �rg�os reguladores e com a responsabilidade fiscal. E a todos os parentes e amigos de v�timas da COVID-19 a nossa solidariedade", escreveu ele em duas postagens no Twitter.
Entre p�lvora, maricas e o risco � hiperinfla��o, temos mais de 160 mil mortos no pa�s, uma economia fr�gil e um estado �s escuras. Em nome da C�mara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independ�ncia dos �rg�os reguladores e com a responsabilidade fiscal.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) November 10, 2020
As duas primeiras palavras de Maia se referem a falas de Bolsonaro feitas em uma cerim�nia no Pal�cio do Planalto na tarde de hoje. Diante da amea�a do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, de aplicar san��es econ�micas ao Brasil, caso n�o haja atua��o mais firme para combater o desmatamento e as queimadas na Amaz�nia, Bolsonaro reagiu e disse que "apenas pela diplomacia" n�o daria. "Depois que acabar a saliva, tem que ter p�lvora. N�o precisa nem usar a p�lvora, mas tem que saber que tem", disse Bolsonaro mais cedo.
Depois, ao se referir � pandemia de COVID-19, o presidente disse que o Brasil precisa deixar de ser "um pa�s de maricas" e enfrentar a doen�a. "Tudo agora � pandemia, tem que acabar com esse neg�cio, p�. Lamento os mortos, lamento. Todos n�s vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. N�o adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um pa�s de maricas", disse em cerim�nia no Pal�cio do Planalto. Para completar, chamou a imprensa de "urubuzada".
J� o ministro da Economia disse, pela manh�, que o Brasil pode "ir para uma hiperinfla��o muito r�pido" se n�o rolar a d�vida satisfatoriamente. Houve rea��o � declara��o, com alta do d�lar.