Depois de evitar se associar ao governador Jo�o Doria (PSDB) durante a campanha e esconder a sigla do seu partido no hor�rio eleitoral, o prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas (PSDB), vai fazer um aceno aos tucanos no primeiro turno das elei��es municipais, neste domingo, 15, e acompanhar� o voto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do chefe do executivo paulista.
Em um gesto que simboliza a ideia de formar uma "frente ampla" para vencer no segundo turno, o prefeito come�ar� o dia com um caf� da manh� na resid�ncia da ex-prefeita Marta Suplicy (sem partido), que assumiu a miss�o de reunir apoios para o tucano entre personalidades e lideran�as.
No p�riplo de domingo, Covas vai se deslocar da casa de Marta at� Higien�polis, bairro nobre da capital, para acompanhar a vota��o de FHC, que at� recentemente estava em d�vida se votaria devido ao risco de aglomera��o. Em seguida, vai ao encontro de Doria, que vota no Jardins. No �ltimo dia da campanha de rua, neste s�bado, 14, o prefeito participou em Pinheiros de um ato ao lado do tio, o vereador M�rio Covas Neto, candidato do Podemos.
"A coliga��o que eu represento se chama 'Todos por S�o Paulo'. Esses tr�s - Marta, FHC e Doria - mostram exatamente isso, a amplia��o de esfor�os", disse Covas. Questionado sobre a aus�ncia da marca PSDB na campanha, o prefeito fez uma piada recorrente. "Costumo dizer que n�o foi uma cegonha que me trouxe, mas um tucano. Sou tucano de ber�o e n�o nego isso para ningu�m."
Na agenda em Pinheiros, o prefeito tamb�m foi questionado sobre a��o movida por M�rcio Fran�a (PSB), que acusa o tucano de abuso de poder econ�mico por suposto uso da m�quina na campanha. Covas comparou o advers�rio ao presidente Donald Trump, que n�o reconheceu a vit�ria de seu advers�rio das elei��es. "Quando a gente sai candidato, tem que estar preparado para duas possibilidades: ganhar ou perder. Parece que Donald Trump est� fazendo escola no Brasil", afirmou.
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