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Estado de Minas POL�TICA

Vota��o no Rio teve respeito aos protocolos de higiene e poucos incidentes


15/11/2020 17:33

M�scara, �lcool gel, protetor facial e voto. Com os protocolos de praxe e poucos incidentes, o primeiro turno das elei��es municipais de 2020, sob a pandemia de covid-19, transcorreu com tranquilidade. Segundo a Justi�a Eleitoral, houve incidentes isolados. At� �s 12h, o TRE-RJ havia registrado algumas deten��es em flagrante por boca de urna nas cidades de Santa Maria Madalena, Arma��o de B�zios e Petr�polis.

Poucas m�quinas de vota��o apresentaram problemas. At� �s 14h30, 356 urnas haviam sido substitu�das (199 na capital), de acordo com o quarto boletim do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro.

"De um modo geral, as quest�es est�o ocorrendo dentro da normalidade", resumiu o desembargador Cl�udio Brand�o de Oliveira, do TRE. "� uma elei��o municipal em tempos de pandemia e at� agora o que aconteceu est� dentro do previs�vel. � imposs�vel realizar uma elei��o dessa magnitude sem que ocorra algum problema de urna, de filas pontuais. Nada fugiu da normalidade at� agora."

Na capital, era poss�vel ver, em alguns bairros, como Pilares, na zona norte, muitos "santinhos" com nomes de candidatos espalhados pelas cal�adas. Algumas pessoas, discretamente, faziam boca-de-urna perto da Escola Municipal Alagoas, na Avenida Dom Helder C�mara, onde votavam eleitores da 14� Zona Eleitoral, por volta do meio-dia. "Pode dar uma moral?", perguntou um rapaz ao rep�rter do Estad�o/Broadcast, oferecendo um folheto.

Dentro da unidade, havia poucas (e pequenas) filas. De modo geral, os eleitores respeitavam o distanciamento. Quem ia votar recebia um pequeno jato de �lcool nas m�os.

A circula��o de eleitores tamb�m era tranquila � tarde no edif�cio da Par�quia Nossa Senhora de Copacabana, na Rua Hil�rio de Gouv�ia, em Copacabana, na zona sul do Rio, que concentrou mesas de vota��o. Havia marca��es no ch�o determinando a dist�ncia m�nima entre os visitantes que esperavam elevadores. Tamb�m foram colocadas placas sugerindo distanciamento de no m�nimo um metro entre os eleitores que aguardavam nas filas de espera.

A dona de casa Renata Cristina, de 49 anos, teve receio de sair com o marido para votar em fun��o da pandemia. Mas achou necess�rio que ambos comparecessem como forma de exercer a cidadania. "� superimportante. � assim que a gente escolhe o que vem por a�", defendeu Renata.

Em Ipanema, tamb�m na zona sul do Rio, a movimenta��o de eleitores nas ruas foi intensa. Mas neste ano, diferentemente da tradi��o de elei��es passadas, n�o houve distribui��o de material de campanha, as cal�adas n�o foram cobertas por pap�is com propagandas de pol�ticos e tamb�m a boca de urna n�o aconteceu.

Uma das principais preocupa��es dos eleitores neste primeiro turno das elei��es municipais foi n�o esquecer de carregar a pr�pria caneta para assinar o documento de comprova��o da vota��o. Em tempos de pandemia de covid-19, faz parte do protocolo n�o compartilhar caneta, assim como a obrigatoriedade do uso da m�scara e do �lcool, al�m do distanciamento de um metro e meio entre o eleitor e o mes�rio.

"Todo protocolo est� sendo cumprido. Na se��o tem �lcool gel por toda parte e todo mundo est� de m�scara e trazendo sua pr�pria caneta de casa", afirmou o advogado Rog�rio Santos, que votou pela manh� na Escola Municipal Presidente Jos� Linhares, em Ipanema.

Na escola, o port�o foi aberto para o in�cio da vota��o com 20 minutos de atraso. Poucos foram os per�odos do dia em que chegou a ser formada fila de espera para entrar nas se��es. Tr�s policiais trabalharam na seguran�a do local, enquanto equipes do programa "Seguran�a Presente" cuidavam das ruas do bairro.

O quadro era diferente na Escola Municipal Alencastro Guimar�es, em Copacabana, zona sul do Rio. A fila de eleitores do lado de fora virava o quarteir�o por volta do meio-dia. Funcion�rios da Justi�a Eleitoral explicavam aos eleitores que o acesso � maioria das 12 se��es montadas em salas de aula no local era feito por uma �nica escada. Como havia poucas janelas, disseram, seria mais seguro esperar do lado de fora. Assim, evitariam aglomera��es dentro do col�gio.

"Me explicaram que houve um efetivo menor do que esperado e que h� duas se��es muito cheias. O problema � que outras se��es est�o vazias e temos que ficar na fila", relatou a psicanalista M�rcia Zucchi, de 67 anos.

A situa��o era agravada pelo fato de Copacabana ser um dos bairros com maior popula��o de idosos da cidade, com direito a acesso priorit�rio �s urnas, o que dificultou a organiza��o. Mesmo com os cuidados, a lota��o nas se��es eleitorais 481 e 490 acabou gerando filas tamb�m na escada no interior da escola.

O movimento estava tranquilo pela manh� na Escola Infante Dom Henrique, em Copacabana, Segundo a eleitora Vera Huebra, de 70 anos, todos os mes�rios estavam de m�scara em sua se��o e os que recebiam os eleitores na porta usavam face shield. Tamb�m havia �lcool gel e canetas dispon�veis.

"Havia muitos idosos, mas na minha se��o n�o tinha fila nenhuma. Tive que esperar uma pessoa votar para eu entrar. Foram muito cautelosos. N�o tocaram nos meus documentos, s� pediram para mostrar. Votei com uma rolha para n�o tocar na urna", contou Vera, que votou por volta das 8h30.

Na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, os eleitores votaram sem problemas durante a manh� na Escola Municipal Rep�blica da Col�mbia, pr�ximo ao Condom�nio Riviera. Por volta de 7h30, os eleitores formavam uma fila, com distanciamento social, do lado de fora da escola. O objetivo dos organizadores era evitar aglomera��es no p�tio, corredores e salas, dentro da unidade de ensino. No port�o, com passagem para um eleitor por vez, uma triagem direcionava cada um para sua se��o.

Houve reclama��es isoladas de alguns eleitores, mas, minutos depois das 8 horas a fila j� havia se dissipado. Em outro momento ainda de manh�, a fila voltou a se formar, com tamanho menor. A procura variava conforme a se��o. A escola abriga 16 se��es eleitorais, onde votam 7,2 mil pessoas.

O consultor empresarial M�rcio Aparecido, de 62 anos, n�o pegou fila em sua se��o. Apenas uma pessoa votou em sua frente, disse o eleitor, que elogiou a organiza��o e o padr�o dos protocolos contra a covid-19. Aparecido observou que havia �lcool em gel em sua se��o, embora diversos eleitores levassem seus pr�prios frascos e, na entrada da escola, agentes de seguran�a borrifassem as m�os dos eleitores.

De 7h30 �s 10 horas, a reportagem do Estad�o/Broadcast n�o observou nenhum eleitor sem m�scara, embora alguns eleitores as usassem com o nariz ou a boca de fora. "Aqui, foi bem organizado", afirmou Aparecido, ap�s votar. Para o consultor, comparecer �s urnas � importante, apesar da pandemia. "Complicados s�o os candidatos. Fazem propostas que n�o realizam."

A cerca de 20 quil�metros dali, na Tijuca, zona norte da cidade, a vota��o tamb�m transcorreu de forma tranquila, ainda de manh�, no Col�gio Batista Shepard. A escola particular abriga oito se��es eleitorais, onde votam 3,5 mil pessoas, e n�o houve registros de filas ou aglomera��es.

Em �reas pr�ximas dos acessos a algumas favelas tradicionais do Rio, como o Morro do Salgueiro, na Tijuca, e o Morro de S�o Carlos, no Est�cio, pessoas se aglomeraram em bares e at� em grupos em p�, conversando, por volta das 15 horas. Na rua General Roca, um dos acessos do Salgueiro, um bar cheio de clientes e a quantidade de "santinhos" espalhados pelo ch�o davam � cena ares de um dia normal de elei��o, sem pandemia. Na rua do Est�cio, um dos acessos do S�o Carlos, o bar lotado de clientes sentados em mesas de pl�stico na cal�ada tamb�m chamava a aten��o.


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