
Em Sete Lagoas, cidade localizada na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, as pesquisas eleitorais falharam. Isso porque elas davam uma disputa acirrada entre o atual prefeito Du�lio de Castro (Patriota) e o deputado estadual Douglas Melo (MDB).
No entanto, depois de quase 18 meses de governo, Castro deu um salto e venceu a disputa com 54,90% dos votos, contra 29,88% de Melo, em uma diferen�a de quase 30 mil votos. Enquanto Castro conquistou 60.240 votos, o deputado estadual teve 32.783 votos. Du�lio de Castro tem 57 anos, � casado e natural de Papagaios.
Em terceiro lugar ficou Saulo Calazans (Rede), com 5.223 votos (4,76%); seguido pelo professor Rams�s de Castro (PMN), com 4.651 votos (4,24%); e Claudinei Dias (PT), com 3.670 votos (3,34%). O ex-prefeito Em�lio de Vasconcelos (PSB) ficou na sexta posi��o, com 3.158 votos, ou 2,88%.
Primeiro mandato turbulento
Vale lembrar que Du�lio era vice-prefeito na chapa com Leone Maciel. Ambos tiveram seus mandatos cassados em mar�o de 2019. O ent�o presidente da C�mara, Cl�udio Caramelo assumiu a Prefeitura, mas por apenas dois meses.
O Tribunal Superior Eleitoral reverteu as decis�es de primeira e segunda inst�ncias da Justi�a Eleitoral mineira, que havia cassado a chapa de Leone e Du�lio por abuso de poder econ�mico e uso indevido dos meios de comunica��o. Antes mesmo dos embargos da decis�o do Tribunal Regional Eleitoral serem julgados, no entanto, Leone apresentou carta de ren�ncia dizendo que n�o havia condi��es de governabilidade para permanecer.
Para o TSE, a conduta dos ent�o candidatos n�o causou desequil�brio ao pleito. Na a��o que pedia a cassa��o, o candidato derrotado alegou que foram distribu�dos 60 mil exemplares de um jornal com reportagem difamat�ria contra ele e que isso teria levado � vit�ria do concorrente.
O relator, ministro Lu�s Roberto Barroso, alegou que, embora a conduta tenha sido jornalisticamente reprov�vel, n�o houve motivo suficiente para cassar os mandatos dos eleitos.
O relator, ministro Lu�s Roberto Barroso, alegou que, embora a conduta tenha sido jornalisticamente reprov�vel, n�o houve motivo suficiente para cassar os mandatos dos eleitos.