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Estado de Minas POL�TICA

TSE chamou para si responsabilidade ao centralizar totaliza��o, diz Fachin


16/11/2020 00:41

O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou neste domingo, 15, que a Corte "chamou para si a responsabilidade" da totaliza��o dos votos ao concentrar esse medida no sistema do TSE. Segundo ele, apesar da lentid�o enfrentada por uma falha t�cnica, a Corte est� de "alguma maneira pagando um pre�o por ter feito uma op��o por seguran�a". "Dados chegaram �ntegros, se mant�m �ntegros e assim ser�o divulgados", disse Fachin em coletiva � imprensa nesta noite.

Neste ano, o pleito conta com uma novidade no processo de totaliza��o dos votos. Agora, essa etapa est� concentrada no data center do TSE, enquanto que nos �ltimos pleitos o processamento era feito nesses sistemas dos TREs. Ou seja, houve uma redu��o de 27 pontos de totaliza��o para um.

"Nesse momento, a op��o que foi feita � extremamente positiva porque n�s estamos tranquilos do ponto de vista da integridade dos dados", afirmou Fachin. Mais cedo, o presidente do TSE, Lu�s Roberto Barroso havia afirmado que desde o primeiro momento n�o teve simpatia com essa op��o, decidida antes que ele ocupasse a cadeira chefe da Justi�a Eleitoral, o que ocorreu em maio.

Barroso disse tamb�m que possivelmente, por ser uma novidade, o modelo poderia estar na origem da instabilidade sofrida pelo TSE. Logo depois, no entanto, destacou que a justificativa que disp�e neste momento sobre a lentid�o foi uma falha de hardware e que, portanto, n�o teria necessariamente a ver com a totaliza��o dos votos centralizada.

Questionado se a medida foi tomada como forma de baixar custos, o presidente do TSE disse ser poss�vel. Segundo ele, a concentra��o desse processo no TSE foi escolhida porque os Estados precisavam renovar seus equipamentos de totaliza��o. "Portanto em vez de ter o custo de aquisi��o desses materiais em muitos Estados, era melhor um �nico para que isso ficasse centralizado no TSE", comentou Barroso.

O ministro ponderou, por outro lado, que tamb�m deve ter pesado na escolha um aumento na seguran�a do processo, j� que um n�mero maior de sistemas funcionando tendem a aumentar as vulnerabilidades. "Quanto ao aumento de seguran�a, quanto mais sistemas funcionamento, mais vulnerabilidades voc� t�m", observou.

O ministro explicou mais cedo que a lentid�o enfrentada na totaliza��o dos votos se deve a falha de um dos n�cleos de processadores do supercomputador usado na totaliza��o de votos. Barroso ainda respondeu ser "poss�vel" que a redu��o do n�mero de servidores do TSE possa ser associada a esse problema. "Vou esperar relat�rio da tecnologia de informa��o", disse.

De acordo com o presidente do TSE, como medida de seguran�a tomada ap�s o ataque ao sistema do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), um dos principais servidores da Corte foi retirado da rede para servir como uma c�pia de seguran�a de todas as informa��es relevantes da Justi�a Eleitoral. Contudo, isso fez com que o outro servidor principal utilizado pelo tribunal ficasse sobrecarregado. Esse problema foi uma das justificativas dadas pela Corte � instabilidade que os eleitores enfrentaram para usar o aplicativo e-T�tulo.

O vice-presidente do TSE ainda afirmou que "evidentemente" para as elei��es presidenciais de 2022 a escolha pela centraliza��o do sistema de totaliza��o ser� avaliada. "Nesse momento, a op��o que foi feita � extremamente positiva porque n�s estamos tranquilos do ponto de vista da integridade dos dados", disse Fachin.


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