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Estado de Minas POL�TICA

Em 1� debate, Boulos associa Covas a Doria e tucano diz que 'elei��o � sobre SP'


17/11/2020 07:42

No primeiro debate do segundo turno das elei��es municipais de S�o Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) adotou a estrat�gia de associar o candidato do PSDB, Bruno Covas, � imagem do governador Jo�o Doria (PSDB), questionando o prefeito sobre a aus�ncia do aliado em sua campanha. O tucano, que evitou falar sobre Doria durante todo o debate, disse que a elei��o � para prefeito de S�o Paulo, e n�o "de qual padrinho importa mais".

Durante o encontro promovido pela CNN Brasil na noite desta segunda-feira, 16, Covas se restringiu a declarar que tem o apoio de Doria e que a a��o conjunta entre Estado e munic�pio tem beneficiado a popula��o. Mas n�o voltou a citar o nome aliado, de quem foi vice em 2016. "A popula��o quer comparar o curr�culo de cada um dos candidatos, a hist�ria, o que fizeram pela cidade", defendeu o prefeito, que depois desviou o tema da pergunta.

Boulos, por sua vez, fez quest�o insistir na rela��o entre Covas e Doria, mas deixou de responder uma pergunta sobre o apoio que recebe do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. "Acho que voc� n�o pode esconder a sua origem pol�tica, como voc� veio parar no cargo que est� hoje", disse o candidato do PSOL a Covas.

J� nos primeiros minutos do debate, o atual prefeito repetiu o tom do discurso feito no domingo, 15, quando afirmou que a esperan�a iria vencer os "radicais". "O radicalismo ideol�gico sabe criticar, mas n�o sabe como reduzir crimes na cidade de S�o Paulo."

Boulos vinculou o discurso do tucano a uma busca pelo voto bolsonarista no segundo turno. "Lamento muito que voc� tenha entrado em um vale-tudo para ganhar a elei��o. Para querer ter o voto no segundo turno de pessoas mais simp�ticas ao Jair Bolsonaro, voc� tenta ser aquilo que voc� n�o foi at� aqui. Querer criminalizar o movimento social, falar em radicalismo."

O encontro entre os dois nomes que disputam a Prefeitura de S�o Paulo ocorre um dia ap�s o primeiro turno das elei��es municipais, em que Covas teve 32,85% dos votos v�lidos, contra 20,24% do advers�rio.

Em mais de uma ocasi�o, o prefeito Bruno Covas falou sobre a falta de "experi�ncia" do candidato do PSOL em gest�o p�blica. Boulos classificou a fala do prefeito como "pouco respeitosa" e refor�ou seu trabalho como l�der do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). "Tenho muito orgulho da minha experi�ncia no movimento social nos �ltimos 20 anos", disse o candidato do PSOL. "Foi onde aprendi a ver a trajet�ria e vida das pessoas como a sua hist�ria, e n�o como um n�mero ou estat�stica que um secret�rio te d� no gabinete."

Os dois candidatos ainda devem se enfrentar em outros debates promovidos pelas emissoras de TV e ve�culos de imprensa. O pr�ximo encontro confirmado ser� na quinta-feira, 19, na emissora Band.

Cracol�ndia

Boulos questionou Covas sobre a opera��o da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Pol�cia Militar na regi�o central em setembro deste ano que acabou em tumulto. Covas afirmou que a solu��o da Cracol�ndia n�o � somente da �rea de sa�de ou da assist�ncia social, mas deve contar com a a��o conjunta de v�rias secretarias.

O atual prefeito tamb�m disse que � necess�rio oferecer emprego para dependentes qu�micos que passam por tratamento. Ele aproveitou para criticar o programa Bra�os Abertos, da gest�o de Fernando Haddad (PT).

Boulos apontou que o caminho para lidar com a quest�o � redu��o de danos, com base em experi�ncias que deram certo em outras cidades, como Lisboa (Portugal) e Vancouver (Canad�). O candidato disse que a regi�o deve contar com a presen�a permanente de profissionais da �rea de sa�de mental.

Sa�de e covid-19

Covas perguntou a Boulos sobre propostas para lidar com a sa�de p�blica no ano que vem, diante da pandemia do novo coronav�rus. Como em debates anteriores, o candidato do PSOL voltou a afirmar que, em um eventual governo, reabrir� os hospitais fechados da cidade de S�o Paulo. Tamb�m retomou a inten��o de contratar m�dicos para atuar especificamente em unidades de sa�de da periferia. O candidato do PSDB enumerou hospitais que foram abertos ou reabertos por sua gest�o para enfrentar a covid-19.


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