A defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva entrou com um novo pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar paralisar a a��o penal em que o petista � acusado de receber R$ 12 milh�es em propinas da Odebrecht na compra do terreno em S�o Paulo para sediar seu instituto e de um apartamento no ABC paulista.
O processo, em curso na 13� Vara Federal de Curitiba desde 2016, est� na fase de alega��es finais - a �ltima antes de o juiz proferir a senten�a.
Os advogados Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo, que defendem o ex-presidente, argumentam que n�o tiveram acesso � �ntegra da documenta��o relacionada ao acordo de leni�ncia firmado entra a for�a-tarefa da Lava Jato e a Odebrecht. O compartilhamento do material, que vinha sendo solicitado pela defesa do petista desde 2017, foi determinado pelo ministro Ricardo Lewandowski na semana passada.
"A 'For�a-Tarefa da Lava Jato', com a triste aquiesc�ncia do d. Ju�zo Reclamado, continua a esconder da Defesa do Reclamante elementos que podem refor�ar sua inoc�ncia ou a nulidade dos atos de persecu��o contra ele praticados - eventualmente, at� para n�o revelar il�citos praticados pelos pr�prios agentes da citada Opera��o", diz um trecho da peti��o.
A a��o penal em quest�o envolve supostos atos de corrup��o praticados por Lula em benef�cio da Odebrecht em oito contrata��es celebradas com a Petrobr�s. O esquema teria envolvido o pagamento de R$ 75,4 milh�es em propinas ao PT e lavagem de outros R$ 12,4 milh�es por meio de dois im�veis - um deles seria usado para abrigar o Instituto Lula, em S�o Paulo.
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