
O inqu�rito teve in�cio a partir de acusa��es do ex-ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica Sergio Moro de que o presidente teria interferido na PF. As dilig�ncias conduzidas at� agora n�o encontraram elementos suficientes para caracterizar uma investida de Bolsonaro com interesses pessoais e inten��o de proteger amigos e familiares.
Os investigadores avaliam que a PF s� consegue concluir o inqu�rito ap�s o depoimento do presidente Jair Bolsonaro, que ainda n�o sabe se pode depor por escrito ou pessoalmente, pois o tema est� em debate no Supremo Tribunal Federal (STF). O ent�o relator do caso, ministro Celso de Mello, que deixou o cargo no m�s passado, votou para que a oitiva seja presencial.
Christiane estava no cargo desde agosto de 2019. A informa��o � de que ela teria pedido para sair. A delegada ser� substitu�da por Felipe Leal, que foi chefe da contraintelig�ncia da PF e est� na institui��o h� mais de 15 anos.
O diretor-geral da PF � Rolando Alexandre de Souza, que assumiu em meio � tens�o e pol�mica, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes vetou a nomea��o de Alexandre Ramagem (diretor-geral da Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia — Abin) ao cargo. O ministro falou em princ�pios de impessoalidade em sua justificativa.
Na �poca, o ent�o diretor Maur�cio Valeixo teria sa�do por ordem de Bolsonaro, que queria colocar Ramagem no lugar, conforme afirmou Sergio Moro. Foi colocado no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) que a exonera��o do cargo era “a pedido”, mas foi corrigido depois que Moro negou que Valeixo tivesse solicitado a mudan�a.