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Estado de Minas POL�TICA

Sem votar, Boulos quer tirar S�o Paulo de Covas em pleito com vices no foco

Candidato � assumir a prefeitura de S�o Paulo, Boulos est� em isolamento social ap�s testar positivo para COVID-19


29/11/2020 08:57 - atualizado 29/11/2020 09:38

Boulos contraiu a COVID-19 e por isso não foi votar(foto: NELSON ALMEIDA/ AFP)
Boulos contraiu a COVID-19 e por isso n�o foi votar (foto: NELSON ALMEIDA/ AFP)
Considerada a "joia da coroa" por pavimentar os caminhos das elei��es estadual e presidencial, a disputa pela prefeitura de S�o Paulo neste ano, amena no in�cio, esquentou na reta final em um pleito com vices sob holofotes. Ainda que mantenha vantagem em pesquisas de inten��o de voto, o candidato � reelei��o Bruno Covas (PSDB) pode perder o cargo para Guilherme Boulos (PSOL), filiado a um partido que nunca esteve no segundo turno da capital e impossibilitado de votar. Ele est� em isolamento social ap�s testar positivo para COVID-19.

Com a vitrine do combate � pandemia, Covas quer repetir o feito in�dito de Gilberto Kassab (PSD) e se tornar o segundo prefeito a conquistar a reelei��o na hist�ria da capital paulista. Ele conta com o apoio do governador Jo�o Doria (PSDB), mas manteve o aliado, com rejei��o significativa na capital, sob discri��o desde a pr�-campanha. Embarcaram no voo tucano candidatos derrotados no primeiro turno, como Celso Russomanno (Republicanos) e Joice Hasselmann (PT).

J� Boulos chega �s urnas tentando guinar o maior col�gio eleitoral do pa�s de novo � esquerda. Tem apoio de lideran�as pol�ticas como o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Cear� Ciro Gomes (PDT). Os candidatos do primeiro turno Jilmar Tatto (PT), Orlando Silva (PCdoB) e Marina Helou (Rede) tamb�m est�o com Boulos. "A coaliz�o que PSOL construiu no segundo turno foi mais ampla do que estava acostumada a fazer", comentou ao Broadcast Pol�tico a cientista pol�tica Graziella Testa, da Funda��o Getulio Vargas, ressaltando o fim da dicotomia PT x PSDB no munic�pio.

Se os desdobramentos da COVID-19 desenharam um cen�rio favor�vel para prefeitos j� nos cargos e experientes em todo o Pa�s, como diz a maioria dos especialistas, o l�der do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), sem nunca ter conquistado um cargo eletivo, quer surpreender e se tornar exce��o � regra.

O afunilamento da corrida na reta final, aferido em pesquisas de inten��o de voto, veio junto a certo ganho de aten��es dos candidatos a vice-prefeito. Pol�micas envolvendo o companheiro de chapa de Bruno Covas, Ricardo Nunes (MDB), passaram a ser cada vez mais exploradas pela campanha advers�ria. Em 2011, a esposa de Nunes registrou um boletim de ocorr�ncia por agress�o contra o hoje vereador. Ainda pesa sobre ele a revela��o, feita pelo Estad�o/Broadcast, de que uma empresa de sua fam�lia recebeu dinheiro de creches conveniadas pela prefeitura para a presta��o de servi�os sem licita��o.

Como mostrou o Broadcast Pol�tico, o PSDB, em rea��o, patrocinou an�ncios na internet com informa��es positivas sobre o emedebista, estrat�gia confirmada � reportagem pela campanha.

Ao mesmo tempo em que trouxe Nunes para o debate, o PSOL ampliou o destaque dado � vice de Boulos, a ex-prefeita e deputada federal Luiza Erundina (PSOL). Ela tem grande recall nas periferias e, que completa 86 anos na pr�xima segunda-feira, assumiu a campanha de rua na v�spera da elei��o, quando Boulos precisou se isolar.


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