Reeleito anteontem com uma coliga��o de 11 partidos, o prefeito Bruno Covas (PSDB) ainda deve come�ar a discutir a divis�o do secretariado para acomodar todos os aliados. Segundo interlocutores, a ideia � que mesmo auxiliares que mantiverem os cargos atuais participem uma esp�cie de transi��o. Para isso, ter�o que apresentar um invent�rio de suas pastas e um levantamento de informa��es.
O tucano planeja seguir os protocolos de uma lei municipal apresentada pelo vereador Sebasti�o Faria (PSDB) e aprovada na gest�o de Jos� Serra (PSDB) na Prefeitura e que trata da "transi��o democr�tica de governo". O entorno do prefeito afirma que o grupo que o apoio na elei��o � praticamente o mesmo que j� compunha a base a base do governo. � esperada uma mudan�a, no entanto, no peso que cada partido deve ter na forma��o do secretariado a partir de 1� de janeiro.
O Movimento Covas Prefeito, que foi liderado pela ex-prefeita Marta Suplicy (que deixou o Solidariedade antes do in�cio da campanha), deve ocupar algum espa�o, embora ainda n�o se fale em nomes. J� o Republicanos, que comandava a secretaria de Habita��o at� lan�ar Celso Russomanno como candidato, vai voltar para a administra��o, mas deve perder relev�ncia. A sigla apoiou Covas no 2� turno.
Nas primeiras conversas com sua equipe depois da vota��o, Covas ainda n�o falou sobre as eventuais mudan�as, mas a expectativa � que ele comece nos pr�ximos dias as primeiras conversas sobre uma reforma do secretariado e mudan�as nas 32 subprefeituras.
C�mara
A participa��o de siglas da base na C�mara Municipal mudou nesta elei��o. O MDB do vice, Ricardo Nunes, cresceu de 2 para 3 vereadores, o DEM manteve 6 vereadores, o Progressistas n�o tinha nenhuma vaga na C�mara e agora elegeu um vereador. O Cidadania perdeu as duas cadeiras que tinha. O PSD, que lan�ou Andrea Matarazzo, mas apoiou Covas no 2� turno, tinha 4 vereadores e ficou com 3. O PSDB tinha 12 e agora fez 8.
A coliga��o Todos por S�o Paulo, de Covas, foi formada por PP, MDB, Podemos, PSC, PL, Cidadania, DEM, PTC, PV, PSDB, PROS. No 2� turno o arco de apoio aumentou: Republicanos, PTB, PSL, Solidariedade e Novo declararam apoio ao tucano contra Guilherme Boulos (PSOL). Durante as articula��es da alian�a. Covas n�o se comprometeu com a entrega cargos espec�ficos aos aliados, segundo interlocutores.
Em conversas com auxiliares no ano passado, Covas chegou a revelar o desejo de promover mudan�as estruturais no secretariado, como fus�o ou at� corte de pastas. Mas o tema n�o foi tratado na campanha. No seu discurso da vit�ria, Covas fez quest�o de fazer uma homenagem a Nunes, embora n�o tenha dado pistas de qual ser� o papel do vice. Quando questionado sobre o assunto, respondeu apenas que o vice vai fazer "cl�nica geral e cuidar de tudo um pouco".
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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