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Estado de Minas ENTREVISTA / WANDERLEY PORTO

''Quero legislar com qualidade'', promete vereador de primeiro mandato

Parlamentar promete independ�ncia, transpar�ncia e plano com 20 ideias para BH


02/12/2020 04:00 - atualizado 02/12/2020 09:04

''Temos que nos inspirar em cidades que deram certo com menor burocratização e de forma equilibrada. Coloco-me como centrista, com ponderação, equilíbrio e diálogo'' (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
''Temos que nos inspirar em cidades que deram certo com menor burocratiza��o e de forma equilibrada. Coloco-me como centrista, com pondera��o, equil�brio e di�logo'' (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Servidor p�blico desde 2004, Wanderley Porto (Patriota) ser� um dos 24 novos vereadores de Belo Horizonte a partir de 2021. Graduado em publicidade, Wanderley ocupar� uma cadeira na C�mara Municipal da capital mineira ap�s receber 3.767 votos nas elei��es deste ano.

Ele tamb�m tentou se eleger em 2016, pelo PTN (atualmente Podemos), mas n�o venceu. Aos 38 anos, o futuro parlamentar considerava 2020 a “cartada final”.

“Ficou uma frustra��o ali. Nos �ltimos quatro anos, de forma paralela, v�nhamos nos movimentando, j� com inten��o de candidatar. Tinha decidido que seria a segunda e a �ltima vez, se perdesse n�o tentaria novamente. Era tudo ou nada”, afirmou, em entrevista ao Estado de Minas.

Wanderley atuou na C�mara de BH como assessor parlamentar entre 2004 e 2005, at� chegar � Prefeitura de BH, tamb�m como servidor. Ele permaneceu no Executivo at� 2015 e chegou a ser secret�rio da Regional Barreiro, na gest�o de M�rcio Lacerda (PSB).

Depois de perder em 2016, foi secret�rio da Prefeitura de Contagem. Posteriormente, se aliou ao deputado estadual Doorgal Andrada (Patriota), como chefe de gabinete na C�mara de BH, quando Doorgal era vereador, e na Assembleia, at� deixar o posto para se candidatar em 2020.

“O amor pela pol�tica � antigo. Meu pai foi uma lideran�a, na juventude fui presidente de gr�mio estudantil, mas at� ent�o n�o tinha interesse de ser pol�tico. Como secret�rio, em 2015, foi quando veio o desejo. Ficou uma frustra��o ali. Nos �ltimos quatro anos, de forma paralela, v�nhamos nos movimentando, j� com inten��o de candidatar. Tinha decidido que seria a segunda e a �ltima vez, se perdesse n�o tentaria novamente. Era tudo ou nada. Entendo a pol�tica como voca��o. J� tinha exercido algo importante no Executivo, e ser vereador seria interessante para implementar e contribuir para a cidade”.

Como o senhor vai se colocar na C�mara, em especial dentro dos debates?
N�o estarei na C�mara por projeto pessoal, sonho pessoal. Tenho que contribuir para a cidade. BH pode ser mais avan�ada, chegar perto do que � Rio de Janeiro, S�o Paulo, Curitiba. Temos que nos inspirar em cidades que deram certo com menor burocratiza��o e de forma equilibrada. Coloco-me como centrista, com pondera��o, equil�brio e di�logo, sem ficar ref�m dos polos.

Qual ser� sua principal bandeira no Legislativo?
Lan�amos um plano que se chama 20 ideias para BH, onde sintetizo melhor. Mas os carros chefes s�o causa animal, at� por ter rela��o com Fred Costa, que � deputado federal de refer�ncia nisso, nas doen�as raras, e prezo muito pela inova��o. Teremos um aplicativo do pr�prio mandato, onde o eleitor pode opinar. Vai chamar ‘Tem Meu Voto’, e ter� as mesmas funcionalidades de um antigo, chamado ‘Meu Vereador’, mas mais atualizado. Al�m de transpar�ncia e independ�ncia. vai ser nessa linha, e sempre buscando uma cidade inteligente.

O senhor atuou fortemente na Regi�o do Barreiro. Pretende uma aten��o especial a essa e alguma outra �rea durante o mandato?
Serei um vereador para a cidade, definitivamente. Tenho maior vota��o no Barreiro, pela minha atua��o l� enquanto secret�rio, por ser da regi�o, teremos at� um gabinete no Barreiro. Mas a forma de legislar e representar � para a cidade, sem essa regionaliza��o fixa.

Como ser� a atua��o perante a Prefeitura de BH, com a atual gest�o do prefeito Alexandre Kalil?
Prego muito a independ�ncia dos poderes, mas com harmonia. Precisamos de uni�o, mas n�o me considero base nem oposi��o. N�o conversei com ningu�m do governo, mas tentarei contribuir para a cidade. O que for bom para a cidade, tem o desafio da economia local, ainda a pandemia existe, quanto a isso n�o ter� diferen�a, ser� de forma harmoniosa. Mas n�o vejo base nem oposi��o, vamos dizer que seria um bloco independente.

O que o senhor considera que pode melhorar com a nova composi��o da C�mara?
Vivemos a pior legislatura da hist�ria, � not�rio. Nunca tivemos um vereador cassado, foram dois e n�o teremos um terceiro porque n�o vai dar tempo. Foi um anseio da popula��o, e a resposta veio nas urnas. N�o conhe�o alguns dos colegas, mas pelo que percebi h� uma expectativa boa quanto ao trabalho, h� uma esperan�a. Devemos ter um debate de alto n�vel, que n�o seja a gritaria que foi nos �ltimos anos. Estou muito animado e esperan�oso de que ser� diferente.

O senhor pensa em um primeiro projeto de lei quando tomar posse?
Uma das 20 ideias � o coletivo volunt�rio. Exemplo, vou apresentar algo sobre a sa�de. Ent�o formei um grupo que seja de profissionais da sa�de de v�rios n�veis, e dele extra�mos propostas. N�o podemos ficar presos a projetos in�teis, que n�o s�o execut�veis, que t�m v�cios. N�o estou preocupado com quantidade, quero me sentar com os especialistas e pensar essas a��es pontuais. Muitos colocam projetos que sabem que � inconstitucional e deixam ali para tomar tempo. Quero legislar com qualidade.

O senhor ficou “entre a cruz e a espada” em 2020. Em 2024, j� pensa se quer seguir como agente pol�tico?
Hoje, o pensamento � de cumprir o mandato, em hip�tese alguma irei para 2022. Ap�s isso, ao final dos quatro anos de inteira dedica��o, vamos avaliar se vale ou n�o tentar a reelei��o.



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