O juiz Luiz Ant�nio Bonat, da 13� Vara de Curitiba, condenou nesta ter�a-feira, 1�, os ex-gerentes da Petrobr�s Edison Krummenauer e M�rcio Ferreira e os executivos Luis Mario da Costa Mattoni, Marivaldo do Rozario Escalfoni e Paulo Roberto Fernandes, administradores da Andrade Gutierrez, Akyzo e Liderrol, respectivamente, por corrup��o e lavagem de dinheiro.
Eles foram denunciados pela Opera��o Lava Jato em junho de 2017 e, em fevereiro do ano seguinte j� haviam sido condenados pelo ent�o juiz federal S�rgio Moro. O caso voltou a julgamento ap�s o Supremo Tribunal Federal anular a senten�a com base no entendimento sobre a ordem de apresenta��o das alega��es finais no processo - os delatores devem apresentar seus argumentos finais antes dos delatados.
Assim como na senten�a de Moro, um terceiro ex-gerente da Petrobr�s Maur�cio de Oliveira Guedes foi absolvido da acusa��o de corrup��o passiva. Al�m disso, todos os r�us foram absolvidos da imputa��o de organiza��o criminosa.
Segundo a for�a-tarefa da Lava Jato, entre os anos de 2003 e 2016, o grupo movimentou R$ 150 milh�es para o pagamento de propinas em troca de fraudes em licita��es no setor de G�s e Energia da Petrobras. Os ex-gerentes da estatal s�o acusados de venderem informa��es privilegiadas da a?rea interna da companhia �s empresas interessados em contratos em troca de pagamentos consumados atrav�s da celebrac?a?o de contratos de consultoria simulados.
� Fernandes e Escalfoni foram imputados quatro crimes de corrup��o ativa pelo pagamento de propina a executivos da Petrobr�s nos contratos envolvendo a montagem do Gasoduto Catu-Pilar, a constru��o do Terminal Flex�vel para GNL da Ba�a da Guanabara e a constru��o do Terminal Aquavi�rio de Barra do Riacho, al�m de cinco crimes de lavagem das vantagens indevidas 'atrav�s da simula��o de contratos de presta��o de servi�os, da estrutura��o de transa��es financeiras e atrav�s de opera��es de compensa��o envolvendo contas no exterior'.
Na mesma linha, Lu�s M�rio da Costa Mattoni pagou propina no contrato envolvendo a montagem do Gasoduto Catu-Pilar, al�m de ser sentenciado pela lavagem 'de produto de crime de corrup��o atrav�s da simula��o de contratos de presta��o de servi�os'.
J� M�rcio de Almeida Ferreira foi condenado por dois crimes de corrup��o passiva, pelo recebimento de propina nos contratos do Terminal Aquavi�rio de Barra do Riacho e por um crime de lavagem de dinheiro pela oculta��o dos repasses 'em conta secreta no exterior e da ades�o indevida ao Programa de Regulariza��o Cambial'.
Edison Krummenauer tamb�m recebeu propina, tr�s vezes, nos contratos do Gasoduto Catu-Pilar, do Terminal Flex�vel para GNL da Ba�a da Guanabara e do Terminal Aquavi�rio de Barra do Riacho. Al�m disso foi condenado por ocultar as vantagens indevidas por meio da simula��o de contratos de presta��o de servi�os, da estrutura��o de transa��es financeiras e atrav�s de opera��es de compensa��o envolvendo contas no exterior.
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