No dia 15 de novembro, Cinthia Ribeiro (PSDB) foi reeleita prefeita de Palmas, no Tocantins, e ser� a �nica mulher a administrar uma capital pelos pr�ximos quatro anos. Aos 43 anos, Cinthia tem uma trajet�ria marcada pela coordena��o de campanhas pol�ticas e por passagens pelo hospital por causa da fam�lia. Ela diz que seu "cora��o de m�e j� foi testado de tudo que � jeito".
O ano de 2020 foi o primeiro em que a prefeita se lan�ou como cabe�a de chapa. Em 2014, concorreu a vice-governadora de Tocantins pelo PTN (Atual Podemos), sem sucesso. J� em 2016, foi eleita vice-prefeita da capital pelo PSDB, na chapa de Carlos Amastha (PSB). Assumiu o cargo em 2018, depois de Amastha renunciar ao posto para concorrer ao governo do Estado - e perder. Neste ano, foi reeleita com 36,24% dos votos v�lidos no dia 15 - Palmas tem menos de 200 mil eleitores e, portanto, n�o tem segundo turno.
Mais velha entre tr�s irm�s, Cinthia nasceu em An�polis (GO), filha de comerciante e dona de casa. Fonoaudi�loga, ela se aproximou da pol�tica por causa do senador Jo�o Ribeiro, com quem foi casada. Ele faleceu em 2013, de leucemia.
Foi com Jo�o Ribeiro que Cinthia teve seu �nico filho, Jo�o Ant�nio, de 13 anos. Ela lembra que foi por causa da crian�a que passou os momentos mais dif�ceis de sua vida - e tamb�m os mais bonitos.
Jo�o Ant�nio nasceu com uma cardiopatia rara e precisou fazer uma cirurgia aos 21 dias de idade. Outras duas grandes cirurgias, uma antes do primeiro ano e outra aos sete, seriam necess�rias. O menino passou pela cirurgia no Hospital S�rio Liban�s, em S�o Paulo, o mesmo onde o pai, Jo�o Ribeiro, lutou pela vida durante um ano.
Cinthia se define como "uma mulher moderna". Cat�lica, ela namora um pastor, Eduardo Mantoan, h� dois anos e meio. Diz que � "de centro", "muito feminista" e "conservadora". Mesmo tendo dito que era "imposs�vel n�o se emocionar" quando assistiu � posse de Jair Bolsonaro como presidente, Cinthia rejeita o adjetivo de bolsonarista. "Dizer que somos aliados � extremo". Para ela, a reelei��o foi um marco importante e, sobre a representatividade feminina na pol�tica, diz que "ainda � necess�rio avan�ar mais".
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.