
H�lio Medeiros Correa, o Helinho da Farm�cia (PSD), se diz um parlamentar “caladinho”. Ap�s receber 7.554 votos, inicia, em 2021, o segundo mandato como componente da C�mara Municipal de Belo Horizonte.
Morador do Barreiro, cr� que a regi�o carecia de representa��o. Por isso, levanta as bandeiras da localidade.
“Sou um vereador mais fiscalizador, pelo perfil da minha regi�o, que precisava da interven��o da prefeitura e era esquecida”, explica ao Estado de Minas.
Defensor das pessoas com defici�ncia, tamb�m projeta fomentar projetos sociais. A ideia � iniciar o processo justamente pelas escolas do Barreiro.
Morador do Barreiro, cr� que a regi�o carecia de representa��o. Por isso, levanta as bandeiras da localidade.
“Sou um vereador mais fiscalizador, pelo perfil da minha regi�o, que precisava da interven��o da prefeitura e era esquecida”, explica ao Estado de Minas.
Defensor das pessoas com defici�ncia, tamb�m projeta fomentar projetos sociais. A ideia � iniciar o processo justamente pelas escolas do Barreiro.
Nos primeiros anos como integrante do Legislativo, Helinho, de 47 anos, vivenciou o processo de cassa��o de dois colegas: Cl�udio Duarte e Wellington Magalh�es, por desvios de verbas p�blicas. Para o pessedista, as puni��es s�o uma esp�cie de recado.
“Os processos v�o servir de exemplo para todos. Que pensem duas vezes antes de fazer algo errado”, afirma.
“Os processos v�o servir de exemplo para todos. Que pensem duas vezes antes de fazer algo errado”, afirma.
Integrante da Bancada Crist�, se coloca favor�vel a propostas que preservem a “integridade da fam�lia”.
Um dos seis colegas de partido do prefeito Alexandre Kalil eleitos para a C�mara, vislumbra articula��es entre os correligion�rios em prol de um trabalho coletivo.
Em 2016, Helinho obteve pouco mais de 5 mil votos. Contente com o aumento, ele explica a “f�rmula”: “Vou at� o prefeito e levo as pessoas a ele”.
Um dos seis colegas de partido do prefeito Alexandre Kalil eleitos para a C�mara, vislumbra articula��es entre os correligion�rios em prol de um trabalho coletivo.
Em 2016, Helinho obteve pouco mais de 5 mil votos. Contente com o aumento, ele explica a “f�rmula”: “Vou at� o prefeito e levo as pessoas a ele”.
Qual a prioridade de seu segundo mandato?
Minhas bandeiras s�o projetos sociais e (a defesa das) pessoas com defici�ncia. Primeiro, acompanhar de perto as demandas que chegam ao Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Defici�ncia. Os projetos sociais, tenho a inten��o de estender alguns na regi�o do Barreiro, com crian�as que estudam em escolas municipais, fazendo a��es paralelas (�s aulas).
E o que seriam essas atividades paralelas?
Por exemplo: um projeto social com futebol para crian�as entre 8 e 14 anos, fazendo parcerias com escolas pr�ximas � comunidade. S�o crian�as carentes.
O senhor j� tem projetos de lei para apresentar na pr�xima legislatura?
Ainda n�o. Tive um projeto, que virou lei, da (proibi��o do uso em pipas) da linha chilena. Gosto de pensar projetos junto � comunidade, com as demandas.
O partido do senhor ter� a maior bancada da Casa. Os vereadores eleitos pelo PSD conversaram sobre estrat�gias para dar sustenta��o ao prefeito Kalil?
A primeira coisa � fazer de tudo para unir a bancada do PSD, para que os seis vereadores estejam alinhados e, depois, tentar alinhar com o governo. Cada um tem um perfil. Primeiro, � conhecer o perfil de cada um e ver se d� para trabalharmos juntos, que � o ideal.
Como avalia a atual legislatura? O que pode melhorar para 2021?
Esta legislatura foi dif�cil, com processos de cassa��o. Isso nunca tinha acontecido. Tivemos, tamb�m, uma mulher presidente da C�mara, o que pode ocorrer de novo (Nely Aquino e Duda Salabert s�o candidatas). Os processos que tiveram v�o servir de exemplo para todos. Que pensem duas vezes antes de fazer algo errado. N�o conhe�o o perfil dos que v�m, mas nunca na hist�ria da Casa havia acontecido isso. Foi feita uma “lavagem” na C�mara. Avalio positivamente para os eleitores, passando mais confiabilidade a eles.
Muitos vereadores eleitos entrevistados pelo EM reclamam dos debates acalorados em plen�rio. O senhor tem um perfil mais calmo, de n�o participar tanto desses momentos. Como enxerga essa postura de alguns colegas?
Cada um tem seu perfil. O meu � mais ‘caladinho’. Sou um vereador mais fiscalizador, pelo perfil da minha regi�o, que precisava da interven��o da prefeitura e era esquecida. Nem gosto muito de debates. Vou tentar mudar um pouco isso. Temos advogados e professores que defendem suas causas. O debate tem que ser feito mesmo. N�o sou muito de falar, mas respeito os que falam.
Qual a sua opini�o sobre o Escola sem Partido?
Preservo a integridade da fam�lia. At� o momento em que a fam�lia � preservada, estou e voto junto. Quando n�o, sou contra.
O senhor obteve 5.175 votos em 2016; em 2020, foram 7.554. Como explica esse aumento?
Trabalho. Muito trabalho. Pode olhar nas minhas redes sociais: a todo momento, demandas e mais demandas. Vou atr�s, vou at� o prefeito e levo as pessoas a ele. Nosso bairro era carente disso. Ando na regi�o e estou sempre perto da comunidade. Esse foi o diferencial.