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Estado de Minas POL�TICA

Deputados de MG aprovam pol�tica de apoio a atingidos por barragens

Pol�tica pensada em 2015, � �poca da trag�dia de Mariana, recebeu aval da casa legislativa nesta sexta-feira (18/12)


18/12/2020 15:51 - atualizado 18/12/2020 16:33

Rompimentos de barragens recentes motivaram aprovação de projeto.(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Rompimentos de barragens recentes motivaram aprova��o de projeto. (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Os integrantes da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deram aval, nesta sexta-feira (18/12), ao projeto que cria a Pol�tica Estadual dos Atingidos por Barragens (Peab). O texto, apresentado ap�s a trag�dia de Mariana, em 2015, foi aprovado em segundo turno e segue para a san��o do governador Romeu Zema (Novo).

O projeto estabelece diretrizes para a garantia dos direitos socioecon�micos dos impactados pela constru��o e opera��o de barragens, bem como a implementa��o de programas de reassentamento aos que precisaram deixar suas terras. A ideia � garantir o di�logo entre entes p�blicos, empreendedores e atingidos por barragens no processo de reconhecimento dos direitos das popula��es afetadas pelas constru��es.

H�, ainda, previs�o para reestrutura��o de comunidades urbanas se houver aumento populacional em virtude de migra��es para a constru��o das barragens ou para abrir espa�o aos empreendimentos.

O texto original foi apresentado pelos deputados Rog�rio Correia (PT) e Elismar Prado (Pros) � Comiss�o Extraordin�ria institu�da para tratar do rompimento da barragem de Fund�o. Rog�rio, hoje, � parlamentar federal.

Vota��o aprovou vers�o alternativa de texto original 


O documento aprovado nesta sexta, por 63 votos a 1, assinado pelos integrantes do Col�gio de L�deres da Assembleia, � uma vers�o alternativa ao projeto inicial. Sem acordo na legislatura anterior, o projeto n�o chegou a plen�rio para ser votado em 2° turno. Quando houve o rompimento da barragem do C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, no ano passado, o Parlamento instituiu uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI).

Andr� Quint�o (PT), que foi relator do grupo, destacou o avan�o que a proposta aprovada nesta sexta pode proporcionar. “� um projeto que vai ser refer�ncia nacional. N�o existe, no Brasil, um projeto t�o bem feito”, afirmou.

O acompanhamento das a��es abrangidas pela Peab ser� feito por um comit�, composto por integrantes do poder p�blico e representantes das comunidades afetadas pelas barragens.

Imposto motiva voto contr�rio


O �nico voto contr�rio ao dispositivo partiu de Guilherme da Cunha (Novo). Embora tenha reconhecido a import�ncia da pol�tica p�blica, criticou a taxa de expediente, que gira em torno de R$ 20 mil, contida no projeto. O valor deve ser pago por cada ato a ser analisado pelo Comit� de Barragens.

“O projeto est� criando uma taxa de expediente, a incidir sobre esses empreendedores, de aproximadamente R$ 20 mil a cada ato que demandar”, protestou.


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