O ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Andr� Mendon�a, afirmou ontem que � necess�rio "independ�ncia" na investiga��o sobre as suspeitas de que a Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia (Abin) orientou a defesa do senador Fl�vio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, no caso das "rachadinhas".
Na sexta-feira passada, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) C�rmen L�cia determinou que a Procuradoria-Geral da Rep�blica apure o caso. A ordem da magistrada foi dada ap�s a advogada de Fl�vio, Luciana Pires, ter dito � revista �poca que recebeu instru��es do diretor da Abin, Alexandre Ramagem, sobre como agir para inocentar o filho do presidente.
"Acho que � uma investiga��o que deve seguir com independ�ncia por parte das institui��es correspondentes, sendo acompanhadas pela ministra relatora (C�rmen L�cia), conduzida pela Procuradoria-Geral da Rep�blica", disse o ministro, ap�s ser questionado pelo Estad�o sobre as acusa��es contra a Abin durante evento de balan�o da atua��o do Minist�rio da Justi�a no ano de 2020.
"E no �mbito da investiga��o, essas duas institui��es, Poder Judici�rio e o Minist�rio P�blico Federal, tamb�m demandando e cobrando a investiga��o efetiva por parte da Pol�cia Federal, de forma independente, por parte de todas as institui��es", afirmou.
Andr� Mendon�a n�o comentou se considera preocupante o poss�vel uso de �rg�os de governo para favorecer interesses do filho do presidente. Antes dele, na segunda-feira passada, o procurador-geral da Rep�blica, Augusto Aras, havia afirmado que s�o graves os fatos narrados em reportagens sobre uso da Abin, mas observou que faltavam provas.
O filho do presidente � investigado pelo Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro sob suspeita de comandar um esquema que desviava sal�rios de funcion�rios do seu gabinete no per�odo em que era deputado estadual - a chamada "rachadinha". Fl�vio nega irregularidades.
A Abin tamb�m nega que seus diretores tenham orientado a defesa do senador do Republicanos.
As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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