MDB tenta aumentar bancada para disputa no Senado

Com a candidatura do deputado Baleia Rossi (SP) na C�mara, o MDB se movimenta para tentar comandar mais uma vez o Senado. A inten��o do partido � voltar a presidir as duas Casas Legislativas e ter o controle da pauta do Congresso. Para tanto, montou uma estrat�gia com o objetivo de filiar outros nomes e fisgar o apoio do governo.

O MDB tem 13 senadores, menos que em legislaturas anteriores, mas, ainda assim, trata-se da maior bancada. A elei��o que vai renovar a c�pula do Congresso est� marcada para 1.� de fevereiro e o partido pretende engordar para a disputa. Negocia o retorno de quadros antigos, como o senador Veneziano Vital do R�go (PB), que vai deixar o PSB, e Rose de Freitas (ES), de sa�da do Podemos.

Antes mesmo do an�ncio da candidatura de Baleia Rossi � presid�ncia da C�mara, o MDB decidiu que ter� chapa pr�pria � sucess�o de Davi Alcolumbre (DEM-AP) no Senado. Ao n�o lan�ar um nome da sigla para a C�mara, por�m, o DEM espera que o MDB acabe desistindo dessa pretens�o para aderir � candidatura de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apoiada por Alcolumbre.

At� agora, por�m, n�o h� sinais de recuo por parte do MDB, que, no Senado, tem um perfil mais governista e tenta o aval do presidente Jair Bolsonaro. Est�o no p�reo os senadores do MDB Eduardo Gomes (TO), Fernando Bezerra Coelho (PE) e Eduardo Braga (AM). O primeiro � l�der do governo no Congresso; o segundo, l�der do governo no Senado e Braga, da bancada do MDB. Corre por fora Simone Tebet (MS), que preside a Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) e n�o se alinha ao Pal�cio do Planalto.

Gomes, Coelho e Braga, por sua vez, buscam apoio de Bolsonaro, tentando "furar" a alian�a de Alcolumbre com o governo. Na semana passada, foram chamados por Bolsonaro de "os tr�s mosqueteiros". "N�o h� como se imaginar que possamos ter um presidente do Senado sem di�logo com o governo", afirmou Braga.
Na outra ponta, o grupo "Muda, Senado", que tem 18 senadores e hoje faz oposi��o a Alcolumbre, poder� se dissolver para apoiar um candidato contr�rio a ele em um arco maior de alian�as, que tamb�m reuniria partidos como PSDB e Cidadania.

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.