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Estado de Minas PANDEMIA

Fux exonera secret�rio que pediu � Fiocruz 7 mil vacinas para servidores

De acordo com o presidente do STF, Marco Polo Dias Freitas enviou o documento � Fiocruz sem seu conhecimento


28/12/2020 14:33 - atualizado 28/12/2020 16:01

Luiz Fux(foto: Agência Brasil/Reprodução)
Luiz Fux (foto: Ag�ncia Brasil/Reprodu��o)
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, exonerou do cargo o secret�rio de Servi�os Integrados de Sa�de da Corte, Marco Polo Dias Freitas, servidor que teria sido respons�vel pelo pedido feito � Funda��o Oswaldo Cruz de 'reserva' de vacinas contra a COVID-19 para 7 mil funcion�rios da Corte. Fux diz que Freitas enviou o documento � Fiocruz sem seu conhecimento.

A informa��o foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estad�o.

Como mostraram os rep�rteres Rafael Moraes Moura e Fabiana Cambricoli, o STF alegou, no documento � Fiocruz, que a reserva das vacinas permitiria a 'destina��o de equipamentos p�blicos de sa�de para outras pessoas, colaborando assim com a Pol�tica Nacional de Imuniza��o'.

"Considerando se tratar de um produto novo e ainda n�o autorizado pela Anvisa, gostaria de verificar a possibilidade de reserva de doses da vacina contra o novo coronav�rus para atender a demanda de 7.000 (sete mil) pessoas", escreveu o diretor-geral do STF, Edmundo Veras dos Santos Filho, em documento assinado no dia 30 de novembro. O of�cio dizia ainda que a Secretaria de Servi�os Integrados de Sa�de - SIS ficaria respons�vel pela realiza��o da campanha de vacina��o.

No entanto, em resposta enviada � Corte na quarta-feira, 23, a Fiocruz negou o pedido apontando ainda que n�o possui autonomia 'nem para dedicar parte da produ��o' para a imuniza��o de seus pr�prios servidores. O Superior Tribunal de Justi�a fez um pedido semelhante � funda��o, o qual tamb�m foi negado.

O pedido gerou rea��o de ministros, como o decano, Marco Aur�lio Mello, que disse ao Estad�o estar "envergonhado" com a solicita��o do tribunal. Na mesma linha, o relator da Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, afirmou: "Considero fora de prop�sito qualquer iniciativa que neste momento n�o siga as orienta��es das autoridades sanit�rias."

� TV Justi�a, o presidente do STF, Luiz Fux, havia defendido o pedido. Na ocasi�o, o ministro sustentou que uma das preocupa��es � n�o parar institui��es fundamentais do Estado, de todos os Poderes, compostas por homens e mulheres que "j� t�m uma certa maturidade".

"N�s por exemplo pedimos, de toda forma educada, �tica, um pedido dentro das possibilidades quando todas as prioridades forem cumpridas de que tamb�m os tribunais superiores tenham meios para trabalhar. E para isso precisa vacinar. N�o adianta vacinar os ministros e n�o vacinar os servidores. A difus�o da doen�a seria exatamente a mesma", afirmou o ministro.


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