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Estado de Minas POL�TICA

'Minha bandeira � a sa�de', diz vereador de BH

Parlamentar defende di�logo e instala��o de albergue p�blico. Ele � o �ltimo da s�rie de entrevistas feitas pelo EM com os vereadores eleitos de BH


30/12/2020 04:00 - atualizado 30/12/2020 10:46

''Sempre tive o apoio de parceiros. A Ceasa, principalmente, nunca deixou faltar nada para a gente. Pessoas que mexem com cestas também sempre nos ajudam, assim como empresários que auxiliam com o combustível''(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)
''Sempre tive o apoio de parceiros. A Ceasa, principalmente, nunca deixou faltar nada para a gente. Pessoas que mexem com cestas tamb�m sempre nos ajudam, assim como empres�rios que auxiliam com o combust�vel'' (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press)
Ramon Bibiano da Casa de Apoio (PSD) � um homem de poucas palavras. T�mido, o vereador reeleito falou ao Estado de Minas sobre as prioridades para o pr�ximo mandato, mas reconheceu as dificuldades em verbalizar as ideias que tem em prol de Belo Horizonte.

Ele diz que prefere a a��o. Preocupado com a sa�de p�blica, atua em uma institui��o respons�vel por acolher pacientes do interior do estado que chegam a capital em busca de tratamento m�dico. Agora, passou a ajudar, tamb�m, belo-horizontinos que precisam de amparo ap�s sess�es de hemodi�lise.

Uma das metas de Ramon � ampliar o trabalho. “Tentaremos fazer um projeto para (construir) um albergue. Vamos ver se conseguimos uma parceria com o Executivo”, projeta o dono de 5.947 votos no pleito de novembro.

Outra proposta � instalar banheiros qu�micos na �rea Hospitalar da cidade e nos espa�os que sediam exames de habilita��o veicular. Ele apresentou a sugest�o ao Departamento de Tr�nsito de Minas Gerais (Detran-MG) e espera resposta em mar�o.

O parlamentar chegou � C�mara Municipal em 2019, para substituir o colega de partido Rafael Martins, eleito deputado estadual. Durante os acalorados debates ideol�gicos travados por colegas, prefere a discri��o.

“Sempre tive certa dificuldade para falar ao p�blico. Ent�o, muitas vezes a gente n�o debate mesmo. Quem me conhece sabe disso”, sustenta. Apesar do perfil calado, admira as discuss�es em torno de ideias. “� cada um lutando por suas bandeiras”.

Menos de um ano ap�s chegar � C�mara, Ramon Bibiano participou de dois momentos hist�ricos: as vota��es que cassaram os mandatos de Cl�udio Duarte e Wellington Magalh�es, acusados de desviar verbas p�blicas.

Segundo ele, as puni��es aos colegas eram inevit�veis. “Ficamos sentidos, mas houve motivos. Ent�o, n�o tem como relevar”, explica.

O que o senhor considera prioridade para o segundo mandato?
Minha bandeira � a sa�de. Vou me empenhar muito por ela.

J� h� algum projeto sobre o tema que pretende apresentar na pr�xima legislatura?
Por enquanto, n�o. Ainda estamos estudando.

O senhor tem o ‘Casa de Apoio’ no nome eleitoral. Como � o trabalho da institui��o?
A Casa de Apoio foi fundada em 2009. Hoje, temos 40 leitos para homens e outros 50 femininos. Atendemos mais as demandas do povo do interior, que vem fazer cirurgias e consultas, mas n�o tem onde ficar. Com o tempo, fomos atendendo moradores da cidade. Muita gente, quando vai fazer hemodi�lise, fica fraca para voltar de �nibus. Fazemos esse transporte, o que tem ajudado muitas pessoas.

Como a C�mara pode ajudar os belo-horizontinos que precisam de apoio para se deslocar �s casas de sa�de?
Sempre tive o apoio de parceiros. A Ceasa, principalmente, nunca deixou faltar nada para a gente. Pessoas que mexem com cestas tamb�m sempre nos ajudam, assim como empres�rios que auxiliam com o combust�vel. Tentaremos fazer um projeto para (construir) um albergue. Vamos ver se conseguimos uma parceria com o Executivo (para expandir o acolhimento).

Seu perfil no site da C�mara cita que uma de suas bandeiras � instalar banheiros qu�micos em espa�os de exame de habilita��o e na �rea Hospitalar. Como fazer isso?
Esses banheiros seriam montados em cima de uma prancha, com um carro puxando. De um lado, atenderiam candidatos homens e mulheres e, do outro, examinadores e examinadoras, das 7h �s 13h. Das 14h �s 19h, ficariam na �rea Hospitalar. Isso seria uma indica��o ao Detran, com parceria privada.

O senhor assumiu o mandato no meio da legislatura. Como foi assumir faltando dois anos para o t�rmino?
Se tornou muito complicado. A gente entrou em 2019 e, a cada dia, estamos aprendendo mais. Conseguimos lan�ar um projeto que � a respeito da divulga��o dos direitos da pessoa com neoplasia maligna (c�ncer), que j� passou por todas as comiss�es. Vamos esperar, no pr�ximo ano, entrar em pauta (no plen�rio).

O senhor � um vereador que fala pouco. No plen�rio, n�o costuma participar dos debates travados por seus colegas. Esta legislatura foi marcada por diversas discuss�es acaloradas. Como enxerga isso?
Sempre tive certa dificuldade para falar ao p�blico. Ent�o, muitas vezes a gente n�o debate mesmo. Quem me conhece sabe disso. (A mudan�a de estilo) � s� com o tempo. Acho bonito (as discuss�es em plen�rio). � cada um lutando por suas bandeiras.

Esta foi uma legislatura marcada por cassa��es. Como avalia esses momentos? O que pode melhorar para 2021?
Infelizmente cassaram parceiros da gente. Ficamos sentidos, mas houve motivos. Ent�o, n�o tem como relevar. Tem que haver di�logo. Se as pessoas tiverem mais di�logo, temos tudo para fazer um mandato bacana.

O Estado de Minas encerra, nesta quarta-feira, a s�rie de entrevistas com os vereadores belo-horizontinos eleitos para a pr�xima legislatura. Trinta e nove dos 41 parlamentares foram sabatinados. Jorge Santos (Republicanos) optou por n�o dar entrevista neste momento. Juninho Los Hermanos (Avante), por sua vez, chegou a marcar hor�rios para ser entrevistado, mas n�o retornou os contatos feitos por rep�rteres deste jornal.


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