
A declara��o de Wesley ocorreu enquanto os eleitos se revezavam ao microfone do plen�rio. Depois, Duda chegou a protestar sobre o tema. Em entrevista, ela criticou a atitude do colega.
“Vim aqui para discutir pol�tica, projetos de emprego, renda, moradia e sa�de para Belo Horizonte. Epis�dios transf�bicos, como o ocorrido aqui, a gente resolve fora da C�mara, indo � delegacia e fazendo den�ncia para que ele seja preso, caso se configure, de fato, como transfobia”, disse.
A pedetista afirmou que, se o colega repetir atitudes do tipo, precisar� acionar a pol�cia. “Costumo dar uma segunda chance a todo mundo. Caso ele repita isso — como sou professora, de forma pedag�gica e educativa — entendo que terei de ir � delegacia cumprir meu papel de cidad�, para que ele seja respons�vel pelas consequ�ncias”, completou.
Citada por Wesley Autoescola, Professora Marli foi a terceira no ranking geral, com 14.496 votos, abaixo de Nikolas Ferreira (PRTB).
Duda fala em representatividade
Durante seu primeiro discurso como vereadora, Duda enalteceu a representatividade que carrega consigo. Ela celebrou a presen�a de uma transexual no poder Legislativo belo-horizontino.
“Fa�o parte de um grupo em que 90% est�o na prostitui��o, pois foram expulsas do mercado de trabalho”, sustentou. “Fa�o parte de um grupo cuja humanidade � negada. Nem direito a banheiro, nome e identidade nos d�o. O STF est� h� seis anos discutindo qual banheiro vou usar. Isso � humilhante”, continuou a parlamentar, que � evang�lica, em outra parte da fala.
Vereador comemora derrota de pautas ‘ideol�gicas’
Wesley Autoescola, por sua vez, discursou comemorando o fato de a C�mara n�o ter aprovado, nos quatro anos que se passaram, projetos classificados por ele como “ideol�gicos”.
"N�o posso ser criminalizado em expor um pensamento que tenho como verdade. Da mesma forma que, se eu falar daquilo que � verdade para mim e entender que isso � um crime de fobia, ela estaria sendo incriminada, talvez, por 'evang�liofobia', 'cristofobia' ou 'conservadorismofobia'", respondeu. A todo momento, Wesley fazia men��es � pedetista por meio de termos masculinos.
Presidente da Frente Crist� da C�mara de BH, ele se diz conservador. "Sou evang�lico desde o ber�o e filho de pastor. A bandeira que carrego � das ideologias conservadoras. Quero ter a B�blia como minha regra de f� e pr�tica. � algo de que a gente n�o consegue abrir m�o”, falou, ao Estado de Minas, na s�rie de entrevistas com os integrantes da nova composi��o do Parlamento.
Wesley foi um dos autores do requerimento que pedia aplausos ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por suposta “atua��o exemplar e valorosa” ante a pandemia do novo coronav�rus.