PGR pede que Witzel preste explica��es sobre suposta amea�a a secret�rio de Sa�de

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) formalizou nesta quarta-feira, 6, um pedido de explica��es ao governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), sobre declara��es feitas por ele em uma transmiss�o ao vivo no dia anterior.

No v�deo, o ex-juiz federal chamou o atual Secret�rio de Sa�de do Estado, Carlos Alberto Chaves, de 'mentiroso' e disse que, se pudesse, daria voz de pris�o a ele. Chaves foi ouvido no final de dezembro pelo Tribunal Especial Misto, formado por deputados estaduais e desembargadores do Tribunal de Justi�a fluminense para julgar o impeachment de Witzel. Na ocasi�o, disse que encontrou uma pasta aparelhada e que, na opini�o dele, o governador afastado tinha conhecimento das irregularidades.

Em resposta na ter�a-feira, 5, Witzel negou irregularidades e reagiu �s declara��es prestadas pelo secret�rio. "Eu queria dizer para o secret�rio de Sa�de do Rio de Janeiro: o senhor � um mentiroso, doutor Chaves. Desculpa, o senhor tem 70 anos de idade e tinha que ter vergonha na sua cara de ter ido naquele tribunal mentir. E durante, agora, as alega��es, n�s vamos mostrar sua mentira. O senhor � um mentiroso. O senhor mentiu perante o tribunal. Eu estava aqui assistindo, n�o estava l� presente. Se eu estivesse l� presente, eu pedia a sua pris�o. A sua condu��o coercitiva para que voc� pe�a desculpas ao tribunal, porque o senhor � um mentiroso. O senhor disse que a secretaria estava aparelhada", disse na transmiss�o.

A PGR deu cinco dias para que a defesa do governador afastado preste informa��es. O documento � assinado pela subprocuradora-geral da Rep�blica, Lind�ra Maria Araujo, respons�vel pela den�ncia contra Witzel apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF). No of�cio, ela afirma que 'aparentemente o governador afastado Wilson Witzel objetiva, por meio de grave amea�a, coagir uma testemunha do processo de impeachment que est� respondendo'.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR AFASTADO DO RIO

Diante da repercuss�o das declara��es, Wilson Witzel usou as redes sociais para se manifestar. Ele afirmou que apenas exerceu seu 'direito sagrado de defesa'. "Esclare�o que apenas e t�o somente exerci meu direito sagrado de defesa diante de informa��es inver�dicas", escreveu. "Informa��es essas que constaram de determinado depoimento. N�o ameacei, nem poderia amea�ar, na medida em que o depoimento j� foi prestado, em data anterior � cr�tica que veiculei nas minhas redes sociais", acrescentou.