
Primeira mulher a comandar a CCJ, a advogada, de 50 anos, quer ser a primeira senadora a presidir a Casa. No Senado, ela tamb�m integra as comiss�es mistas de Combate � Viol�ncia contra a Mulher e da Reforma Tribut�ria, que atuam em parceria com a C�mara dos Deputados.
O colegiado de Rela��es Exteriores e Defesa Nacional tamb�m tem a participa��o de Tebet. A parlamentar tem especializa��o em Ci�ncia do Direito e mestrado em Direito do Estado.
Tebet est� no Senado Federal desde 2015 — portanto, seu mandato de oito anos se encerra no fim do pr�ximo ano. No pleito para o comando da Casa, ela vai enfrentar o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM).
Antes de chegar a Bras�lia, Simone Tebet foi deputada estadual no Mato Grosso do Sul de 2003 a 2005. Depois, foi eleita prefeita de Tr�s Lagoas, cargo que exerceu at� 2010. Nesse ano, concorreu como vice-governadora na chapa de Andr� Puccinelli, que venceu a disputa.
Em 2014, quando venceu a corrida pelo Senado, Tebet liderou coliga��o composta, al�m do MDB, por PSB, Avante (ent�o PTdoB), PSC, PRTB, Republicanos (ent�o PRB), Podemos (ent�o PTN) e Patriota (ent�o PEN). O extinto PHS tamb�m engrossou o cord�o.
Representatividade reconhecida
Nesta ter�a-feira, o Correio Braziliense, dos Di�rios Associados, publicou entrevista com a agora candidata ao comando do Senado. Ela reconheceu a representatividade que carrega consigo.
“Agora, em um degrau superior, sinto o mesmo que quando assumi, como a primeira mulher, a presid�ncia da CCJ do Senado: um misto de orgulho pelo fato e de indigna��o com a hist�ria. Afinal, n�o deixa de ser mais um exemplo de como a mulher brasileira demorou tanto a ocupar espa�os de poder no nosso pa�s. Somos a maioria da popula��o, dos eleitores, dos estudantes universit�rios, e o timbre de voz da dire��o maior do Legislativo brasileiro continua sendo masculino. A galeria de fotos dos ex-presidentes do Senado � devedora com as mulheres brasileiras”, disse.
Corrida por apoios
O desafio emedebista, agora, � construir alian�as em prol da maioria dos 81 votos em jogo. Candidato do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), Pacheco j� conta com o apoio de partidos que, juntos, possuem 31 parlamentares.
O mineiro tem o aval de PSD, Pros, PT, PSC, Republicanos e PL. Ao lado de MDB e Progressistas, os senadores do Republicanos formam o bloco parlamentar Unidos Pelo Senado — o que n�o impediu o apoio a Pacheco na elei��o interna.
Colaborou Ingrid Soares, do Correio Braziliense