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Doria: governo federal n�o participou de libera��o de insumos da CoronaVac

Governador de S�o Paulo afirmou que negocia��o com a China foi feita pelo Instituto Butantan e pela gest�o estadual, sem a colabora��o do Minist�rio da Sa�de


25/01/2021 20:11

Doria voltou a criticar Bolsonaro(foto: Govesp)
Doria voltou a criticar Bolsonaro (foto: Govesp)
Em mais um cap�tulo da disputa entre o governador de S�o Paulo, Jo�o Doria, e o presidente Jair Bolsonaro pelo protagonismo nas a��es de vacina��o contra a COVID, o governo paulista divulgou nota na noite desta segunda-feira (25/01) negando que o governo federal tenha tido participa��o na libera��o dos insumos para a produ��o de 5 milh�es de doses da CoronaVacconforme anunciado mais cedo por Bolsonaro no Twitter.

Nas redes sociais, o presidente afirmou que a exporta��o da mat�ria-prima foi autorizada pelo governo chin�s e destacou que os insumos devem chegar ao Brasil nos pr�ximos dias. No an�ncio, ele agradeceu a "sensibilidade" do governo chin�s e o "empenho" dos ministros Ernesto Ara�jo (Rela��es Exteriores), Eduardo Pazuello (Sa�de) e Tereza Cristina (Agricultura). Em um v�deo divulgado pelo Minist�rio da Sa�de minutos depois, Pazuello disse que o problema foi solucionado "gra�as � a��o diplom�tica do governo federal com o governo chin�s por interm�dio da Embaixada chinesa no Brasil".

De acordo com a gest�o Doria, por�m, "n�o � verdade" que a importa��o de insumos da China tenha sido uma realiza��o do governo federal. "Todo o processo de negocia��o com o governo chin�s para a libera��o de 5.400 litros de insumo para a vacina do Butantan foi realizado pelo Instituto e pelo governo de S�o Paulo, que vem negociando com os chineses a importa��o de vacinas e insumos desde maio do ano passado", diz a nota.



Ainda de acordo com o governo paulista, a negocia��o � cont�nua e nunca foi interrompida, "mesmo quando o governo federal, atrav�s do presidente da Rep�blica, anunciou publicamente, em mais de uma ocasi�o, que n�o iria adquirir a vacina por causa de sua origem chinesa". A nota refere-se ao epis�dio em que Bolsonaro desautorizou Pazuello em outubro, quando o ministro havia assinado um protocolo de inten��es com o Butantan para a compra de doses da Coronavac. O presidente ordenou que o acordo fosse suspenso.

A gest�o Doria destacou ainda que, no per�odo em que o presidente se negava a admitir a compra dos imunizantes, quatro lotes de vacinas e insumos foram recebidas pelo governo de SP "sem nenhuma participa��o do governo Bolsonaro".

Na nota, o governo paulista confirmou que houve autoriza��o do governo chin�s para o envio dos insumos e esclareceu que eles est�o nas instala��es da Sinovac em Pequim.

Em sua p�gina no Twitter, Doria afirmou ainda que os frequentes ataques de membros do governo federal � China dificultaram o processo. "Se n�o fosse o esfor�o de S�o Paulo e a excelente rela��o de respeito que mantemos com a China, o principal parceiro comercial do Brasil, n�o ter�amos iniciado ainda a vacina��o dos brasileiros", declarou.

O governador subiu o tom e acusou a gest�o Bolsonaro de oportunismo. "Sem parasitismo dos negacionistas e oportunistas. At� aqui s� atrapalharam nosso trabalho em prol da ci�ncia e da vida. S�o engenheiros de obra pronta. Vergonha!".

Doria ter� uma reuni�o virtual nesta ter�a-feira, 26, �s 10h30, com o embaixador chin�s, Yang Wanming, e prometeu apresentar � imprensa os detalhes log�sticos do recebimento dos insumos ap�s o encontro.

At� agora, o Butantan j� liberou 6,9 milh�es de doses da Coronavac para distribui��o aos Estados e promete entregar, nos pr�ximos dias, mais 3,2 milh�es de unidades do imunizante, o que totalizaria 10,1 milh�es de doses, suficiente para a vacina��o de 5 milh�es de pessoas. A promessa do Butantan � entregar 46 milh�es de doses at� abril.

Ap�s a rea��o de Doria, o ministro das Comunica��es de Bolsonaro F�bio Faria, publicou no Twitter uma carta do Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming enviada a Pazuello nesta segunda comunicando a autoriza��o do envio dos insumos para a Coronavac.

"Venho pelo presente cumpriment�-lo cordialmente e em continuidade da nossa conversa do dia 21 do m�s corrente, aproveito para informar que a exporta��o ao Brasil do novo lote de 5.400 litros dos insumos da Coronavac acabou de ser autorizada pelos �rg�os competentes da China", diz o comunicado do embaixador.

Em seguida, Faria escreveu, sem citar nomes, que "tem gente que quer holofote a todo custo". "� caso de psican�lise! Hoje ser� que veremos l�grimas de crocodilo de novo? A conferir..."


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