
No entanto, v�rios magistrados manifestaram, na sess�o plen�ria, preocupa��o com a utiliza��o e recomenda��o de rem�dios, sem o aval da Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa), para o tratamento da COVID-19.
Alguns, como Bruno Dantas, foram bastante incisivos nas suas coloca��es.
“A falta de planejamento � um dos piores males da gest�o brasileira. O gestor despreparado gasta o dobro, o triplo para solucionar problemas. Se existem terraplanistas no Minist�rio da Sa�de, essa gente precisa ceder espa�o para ci�ncia imediatamente. N�o � poss�vel que tenhamos tratamento como esse para fam�lias que est�o perdendo seus entes queridos. Mais de 200 mil brasileiros mortos. � preciso ter compaix�o. � preciso ter empatia. N�o � poss�vel que autoridades zombem da dor dos brasileiros”, afirmou Dantas.
Alguns, como Bruno Dantas, foram bastante incisivos nas suas coloca��es.
“A falta de planejamento � um dos piores males da gest�o brasileira. O gestor despreparado gasta o dobro, o triplo para solucionar problemas. Se existem terraplanistas no Minist�rio da Sa�de, essa gente precisa ceder espa�o para ci�ncia imediatamente. N�o � poss�vel que tenhamos tratamento como esse para fam�lias que est�o perdendo seus entes queridos. Mais de 200 mil brasileiros mortos. � preciso ter compaix�o. � preciso ter empatia. N�o � poss�vel que autoridades zombem da dor dos brasileiros”, afirmou Dantas.
Sem amparo legal
Ao apresentar seu relat�rio aos ministros, o relator, Benjamin Zymler, explicou que a Anvisa n�o autorizou o registro da cloroquina ou o uso de medicamentos como a hidroxicloroquina.
“Tampouco �rg�os internacionais aprovaram. A conclus�o preliminar � de que n�o h� amparo legal para uso do dinheiro do SUS para essa finalidade”, afirmou.
“Tampouco �rg�os internacionais aprovaram. A conclus�o preliminar � de que n�o h� amparo legal para uso do dinheiro do SUS para essa finalidade”, afirmou.
Apesar de o ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, ter negado que a pasta indicava o tratamento precoce com esses rem�dios e a ivermectina, o aplicativo TrateCOV, lan�ado pelo minist�rio e j� retirado do ar, orientava o uso desses medicamentos que n�o tiveram sua efic�cia comprovada contra a doen�a.
A recomenda��o era feita indiscriminadamente em casos suspeitos de infec��o pelo novo coronav�rus, sem levar em considera��o, por exemplo, a idade ou o hist�rico de sa�de do paciente.
A recomenda��o era feita indiscriminadamente em casos suspeitos de infec��o pelo novo coronav�rus, sem levar em considera��o, por exemplo, a idade ou o hist�rico de sa�de do paciente.
Os ministros se posicionaram em apoio ao despacho do ministro Benjamin Zymler, que apontou a ilegalidade do uso de recursos do SUS para a compra de tais rem�dios, mas o relator concedeu o prazo pedido pelo Minist�rio da Sa�de, de 10 dias, para apresentar explica��es.