"Eu acho que o Arthur Lira deve ganhar, n�. Mas quem vai decidir � o parlamento, respeitamos o parlamento. Sou simp�tico ao Arthur Lira e sou simp�tico tamb�m ao outro candidato ao Senado, Rodrigo Pacheco. Tem muita coisa que ficou represada e a gente tem que botar em vota��o e o plen�rio decide, n�. O que n�s queremos das mesas � botar em pauta. � discutir e botar em pauta. Se ganhar ou n�o, a� n�s respeitamos a decis�o do parlamento", apontou.
O mandat�rio disse ainda que muitas pautas do governo ficaram 'represadas' e que dar� prioridade �s reformas Administrativa e Tribut�ria, al�m de acelerar privatiza��es como da Eletrobras e dos Correios.
"Tem v�rias: Reformas, a privatiza��o da Eletrobras, privatiza��o dos Correios, a regulariza��o fundi�ria muito importante para a gente. Temos v�rias pautas", acrescentou.
Privatiza��o
Bolsonaro continuou falando sobre os planos de privatiza��o do governo, mas atribui grande parte da dificuldade ao atual presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM). Ele disse que o demista n�o pautou as privatiza��es no Congresso por ser "aliado de partidos de esquerda, que s�o estatizantes".
"Queremos privatizar, mas n�o � f�cil privatizar uma empresa. Uma parte consider�vel delas passa pelo parlamento e l� na pauta do atual presidente ainda, que � muito ligado � esquerda, eles s�o estatizantes. S�o contra essas pautas. At� antes do meu governo, o preju�zo das estatais estava na casa de bilh�es de reais e agora estamos tendo lucro na casa de bilh�es. Ent�o est� sendo diferente", alegou.
E completou: "O que passa pelo parlamento depende do dono da pauta, que � o presidente da C�mara, no caso. E o Rodrigo Maia, ele tinha o apoio da esquerda. Ainda tem, PT, PCdoB, Psol que s�o partidos que n�o querem falar em privatizar porque muitas estatais tem um n�mero consider�vel de militantes l� dentro e, em fun��o disso, sempre se remou contra essa pauta de privatiza��o".
Segundo Bolsonaro, ele j� conversou com Lira sobre pautar as mat�rias do governo, 'independente de vencer ou n�o'. "O que que eu j� conversei com o Arthur Lira. Pelo que tudo indica, teremos um bom relacionamento. Caso ele seja presidente queremos � que paute as mat�rias. Se por ventura a gente perder, paci�ncia, n�. Agora n�o atrapalha eu Jair Bolsonaro quando algo n�o vai para frente. Atrapalha o Brasil. N�s n�o temos pautas para beneficiar setores ou individualmente quem quer que seja, � um governo que est� de peito aberto", destacou.
O chefe do Executivo salientou que o tratamento dado ao parlamento durante o seu governo � diferenciado em termos de recursos e emendas. "Veja o tratamento que n�s damos para o parlamento. O pr�prio parlamento sabe. Nunca tiveram tanto recurso quanto tiveram. Por que? A emenda � impositiva? Libera, poxa. Para qu� fazer jogo duro se o parlamentar tem uma obra para fazer em algum local. Eles t�m emenda de bancada emenda individual. Apresenta. Uma vez aprovado, a gente vai liberar isso a�. O parlamento � o nosso parceiro".
Por�m, Bolsonaro deixou claro que � necess�rio uma contrapartida e em cr�tica a Maia, disse que n�o � necess�rio jogos de disputa para emplacar um sucessor. "Agora, para a gente atender os parlamentares, temos que aprovar certas pautas que interessam a todos n�s, votar or�amento. N�o pode ficar nesse joguinho, segura, segura. E outra coisa, meu mandato tamb�m vai acabar como o da C�mara est� acabando e o do Senado tamb�m. N�o t�m que ningu�m de n�s tr�s ficar apavorado querer a todo custo fazer teu sucessor. Eu quero um sucessor que atenda aos interesses do Brasil, n�o que deixe atrasar essa pautas de vota��o que s�o muito importantes para todos n�s".
5G
Sobre a implanta��o do 5G, Bolsonaro afirmou que 'ningu�m est� fora' e que vai 'conversar com todo mundo'. "N�o tem nada acertado sobre o 5G ainda. O F�bio Faria vai fazer uma viagem de uma semana. Vai ficar uma semana fora vistando v�rios pa�ses para discutirmos qual � que pode apresentar a melhor proposta para n�s e possa nos atender. Ningu�m est� fora, n�s vamos conversar com todo mundo", ressaltou.
O chefe do Executivo negou que esteja usando a negocia��o para acelerar insumos para vacina vindos da China. "Precipita-se quem acha que estou negociando o 5G com quem quer que seja em troca disso ou daquilo. N�o existe negocia��o entre os pa�ses. Existe interesse. Respeitamos o interesse deles, temos os nossos e o Brasil mudou, n�. Mudou nessa quest�o, nesse relacionamento, nessa pol�tica externa, mudamos bastante e estamos fazendo no meu entender a coisa certa, em especial tendo � frente o Ernesto Araujo como nosso ministro das Rela��es Exteriores", concluiu.