(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas ELEI��O DA C�MARA

Candidato de Bolsonaro, Lira promete di�logo e isen��o � frente da C�mara

L�der do Centr�o, candidato do Progressistas afirmou que vai ouvir todos os parlamentares e defendeu coletividade: 'Menos eu e mais n�s'


01/02/2021 21:00 - atualizado 01/02/2021 21:13

Arthur Lira (Progressistas-AL) é um dos favoritos a ocupar a cadeira da presidência da Câmara pelos próximos dois anos(foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Arthur Lira (Progressistas-AL) � um dos favoritos a ocupar a cadeira da presid�ncia da C�mara pelos pr�ximos dois anos (foto: Luis Macedo/C�mara dos Deputados)
Candidato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o deputado Arthur Lira (Progressistas-AL), que concorre � presid�ncia da C�mara, discursou momentos antes da vota��o, na noite desta segunda-feira (01/02). O parlamentar, durante a sua fala, defendeu maior coletividade entre os colegas e disse que o poder ser� do plen�rio, caso eleito.

Lira disse que o “superpoder” da presid�ncia da C�mara precisa ser retirada e que leis precisam ser aprovadas em tempo menor do que � praticado atualmente. Para isso, ele defendeu coletividade entre os parlamentares e disse que o poder, caso seja eleito, estar� no plen�rio.

Temos que retirar o superpoder da presid�ncia, como foi nos �ltimos anos, e devolver esse superpoder para o seu �nico e leg�timo dono: o plen�rio da C�mara dos Deputados”, disse.

Durante o seu discurso, Lira disse que o Brasil precisa avan�ar nas reformas. O deputado disse que na sua gest�o, caso seja escolhido pelos colegas, a C�mara ser� “independente”, mas que “cada deputado ter� voz”.

“O plen�rio � soberano e deve voltar a ser o presidente da C�mara. O �nico e leg�timo presidente da C�mara. A maioria deve falar. A minoria deve falar. A proporcionalidade deve falar. Cada deputado deve ter voz. Ao presidente cabe ouvir de forma neutra, nem a favor e nem contra. Sem personalismos. Menos eu e mais n�s”, concluiu.

Lira e Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado pelo atual presidente da C�mara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), s�o os principais candidatos � lideran�a da casa.

Tens�o pr�-elei��o


No in�cio da tarde, Rodrigo Maia e Arthur Lira foram protagonistas de um bate-boca quente, com direito a tapas na mesa e ofensas pessoais. 

Tudo come�ou quando o PT alegou problemas t�cnicos para registrar apoio a Baleia Rossi e, por isso, teria perdido o prazo, que se encerrava �s 12h. Diante das dificuldades, Maia convocou reuni�o de l�deres para permitir o registro do bloco. Alguns l�deres do bloco de Baleia relembraram que o mesmo problema t�cnico teria ocorrido h� dois anos e impediu o PDT de ficar com cargos na Mesa Diretora.
 
A decis�o final sobre reconhecer o registro do bloco cabia apenas a Maia, como presidente da Casa. A reuni�o j� come�ou tensa, com Maia e Lira gritando um com o outro. Lira disse ter consultado o diretor t�cnico da Casa, que teria informado n�o haver problema nenhum no sistema e que todos os outros partidos conseguiram fazer o registro no prazo - Rede, PV, PCdoB, Cidadania, PDT, MDB, PSDB, Solidariedade e PSB.
 
"� s� uma quest�o de coer�ncia temporal. Todos cumpriram o prazo, menos o PT", disse Lira, segundo parlamentares presentes � reuni�o. Diante dos protestos de Lira, Maia respondeu: "Eu sou presidente da C�mara hoje. Eu decido. Amanh� voc� pode decidir".
 
Irritado, Lira bateu a m�o na mesa. "Vossa excel�ncia est� atropelando", disse ele. Maia cobrou respeito: "Voc� n�o est� em Alagoas, n�o bata na mesa". Lira, por sua vez, manteve o tom: "E voc� n�o est� no morro do Rio de Janeiro".
 
Ao fim da discuss�o, o bloco de Baleia Rossi conseguiu fazer o registro com dez partidos, incluindo PT, que alegou problemas t�cnicos, al�m do PSDB e do Solidariedade, que cogitaram ficar neutros na disputa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)