Baleia defende regulamenta��o de or�amento impositivo em discurso de candidatura

O deputado Baleia Rossi (MDB-SP) se comprometeu a regulamentar o or�amento impositivo caso seja eleito. Ele fez uma cr�tica velada ao advers�rio Arthur Lira (PP-AL) ao dizer que "fala-se muito em dar voz aos deputados, mas o or�amento n�o � dividido de forma igual", afirmou.

"O Estad�o publicou mat�ria essa semana, onde detalha que o relator do or�amento colocou para sua base R$ 160 milh�es para uma cidade. Um outro l�der enviou R$ 80 milh�es de reais para atender a sua base, outro, R$ 78 milh�es, mais um R$ 50 milh�es, enquanto os parlamentares lutam para buscar recursos para paz, pras santas casas, para o desenvolvimento dos seus munic�pios com o pires na m�o", disse Baleia em seu discurso no plen�rio da C�mara.

Ele agradeceu aos deputados que n�o puderam declarar voto em sua candidatura por press�o do governo. "Porque foram coagidos, foram amea�ados pelo governo", disse. "Nos �ltimos 30 dias, n�s vimos que a sociedade est� debatendo esta disputa aqui na C�mara federal. N�o � qualquer disputa. N�s vamos definir hoje qual Brasil n�s teremos nos pr�ximos dois anos", afirmou.

Por diversas vezes, Baleia repetiu as palavras "independ�ncia" e "independente". "Por que a C�mara independente assusta tanto? N�s unimos partidos que s�o diferentes, que t�m ideologias diferentes, partidos que pensam economia, que pensam sociedade de forma diferente. Mas a diferen�a nos fortaleceu, porque n�s n�o podemos abrir m�o da defesa da nossa democracia", disse Baleia, que obteve o apoio de dez partidos do centro e da oposi��o na C�mara, com exce��o do PSOL.

Baleia tamb�m agradeceu nominalmente ao aliado Rodrigo Maia (DEM-RJ) em seu discurso. "A C�mara independente � para que a gente possa fazer a diferen�a, independente e harm�nica com os demais poderes, independente com o di�logo. A C�mara independente nestes �ltimos dois anos sob a presid�ncia de Rodrigo Maia, a quem quero fazer uma sauda��o e agradecer pelo apoio, fundamental para debater assuntos que interessam a nossa popula��o", disse.