
Denunciado em novembro do ano passado, o filho do presidente � acusado de peculato, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa no �mbito das "rachadinhas", o desvio de sal�rios de assessores que seriam "fantasmas". A loja no Via Parque, na zona oeste da cidade, teria sido uma das formas encontradas por Fl�vio para dar apar�ncia de legalidade aos valores.
No momento, a loja est� fechada e, segundo o Via Parque, sendo controlada pelo grupo CRM, dono da Kopenhagen e outras marcas. A empresa de Fl�vio e Santini (Bolsotini), por sua vez, continua com CNPJ ativo na Receita Federal, com capital social de R$ 200 mil.
A investiga��o do MP do Rio levantou diversas incongru�ncias entre receitas e despesas, mostrando que o senador e a mulher, Fernanda Bolsonaro, n�o tinham o valor necess�rio para a aquisi��o e opera��o da franquia. Santini, ent�o, teria entrado como "laranja".
O dado que mais chamou a aten��o dos investigadores quando analisaram os balan�os da loja foi o fato de a contabilidade n�o refletir o natural aumento de vendas esperado na quinzena que antecede a P�scoa. Eles conclu�ram, portanto, que o neg�cio tinha a "finalidade de acobertar a inser��o de recursos decorrente do esquema de rachadinhas da Alerj no patrim�nio de Fl�vio Bolsonaro sem levantar suspeitas."
As apura��es sobre a loja s�o hoje o principal desdobramento da investiga��o, conforme sinalizou o pr�prio MP na primeira den�ncia do caso, que deixou de fora esse n�cleo. Entraram, na pe�a, Fl�vio, a mulher, o operador Fabr�cio Queiroz e ex-assessores que teriam participado do esquema de desvios, al�m de um corretor de im�veis envolvido em transa��es suspeitas do senador.
O Estad�o entrou em contato com a assessoria de Fl�vio e aguarda um retorno sobre o porqu� da venda da loja.