O presidente Jair Bolsonaro rebateu nesta quinta-feira, 18, cr�ticas sobre a edi��o de decretos que facilitam a compra de armas de fogo no Pa�s. O chefe do Executivo argumentou que "n�o fez nada al�m do que a lei permitia" e que as normas editadas pelo governo na semana passada tem objetivo de atender a consulta � popula��o realizada em 2005 sobre a compra e venda de armas no Brasil.
"Deixo bem claro que nada mais fizemos do que atender ao plebiscito de 2005, onde o povo decidiu pela compra e venda de armas no Brasil", disse em transmiss�o ao vivo nas redes sociais. A consulta � popula��o mencionada pelo presidente foi um referendo sobre a proibi��o do com�rcio de armas de fogo e muni��es no Pa�s, em que 63,94% dos respondentes foi contr�ria � proibi��o.
Na �ltima sexta-feira,12, o governo editou quatro decretos que facilitam os tr�mites para compra de armas de fogo e muni��es. As normas tamb�m aumentam o limite de armas de fogo que um cidad�o pode comprar. Bolsonaro destacou que parlamentares "de partidos pequenos" j� se mobilizam para tentar "derrubar" os decretos, inclusive com a��es no Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem, o PSB entrou com a��o no Supremo para que os decretos fossem suspensos.
"V�o tentar derrubar o decreto. Mas agora o nosso pessoal j� teve acesso a essas a��es. N�o tem nada de imaterialidade, est� tudo de acordo com a lei. N�o demos porte para ningu�m", comentou. O presidente disse ainda que n�o pode conceder via decreto o porte de armas para a categoria de vigilantes porque isso seria "al�m do que a lei permite". Mas, o chefe do Executivo disse esperar que "algum dia" vigilantes tamb�m possam ter o direito ao porte de armas de fogo.
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