
De acordo com os organizadores, cerca de 500 ve�culos, entre eles carros, motocicletas e bicicletas participaram da carreata. O movimento Manifesto Pela Vida (MPV) fixou cartazes e faixas nos ve�culos com frases "Fora Bolsonaro e Mour�o”, “vacina j� para todos”, “n�o � reforma administrativa” e “escolas fechadas, vidas preservadas”. Os decretos que facilitam a compra de armamento no pa�s, assinados pelo presidente do Brasil na semana passada, tamb�m foram alvo de cr�ticas pelo movimento.
A Pol�cia Militar e a BHtrans acompanharam o protesto, que teve in�cio na Pra�a da Esta��o, e ap�s um retorno na Av. Ant�nio Carlos, seguiu para a Pra�a da Bandeira, na regi�o Centro-Sul da capital, tendo se dispersado na Pra�a da Rodovi�ria. Um caminh�o de porte pequeno puxava a carreata com manifestantes no alto falante direcionando palavras de ordem aos moradores e aos outros carros que passavam no entorno.
Mesmo o protesto sendo pac�fico, ativistas reclamaram de uma opress�o descabida de alguns agentes da Pol�cia Militar. Marisa Barbato, uma das organizadoras da carreata, acusou um policial de amea�ar mult�-la por falta de cinto mesmo ela estando com o equipamento de seguran�a. “Na hora de reclamar, de mostrar pra ele (policial) que eu estava usando o cinto, ele disse que eu estava desacatando ele”, reclamou Barbato.

Manifesto Pela Vida
Segundo o gestor de comunica��o Dado Rodrigues, um dos organizadores do protesto, o Manifesto Pela Vida (MPV) � uma articula��o entre as mais diversas organiza��es progressistas e a sociedade civil n�o organizada com o intuito de se manifestar constantemente para mudar os rumos da pol�tica brasileira e, principalmente, mineira.
“O MPV surgiu ap�s o crime de desabastecimento de oxig�nio em Manaus (AM). Foi um momento muito triste da hist�ria do pa�s que revoltou uma grande quantidade de pessoas. Estamos organizando toda a esquerda, centro-esquerda, os movimentos progressistas, movimentos sociais e a sociedade civil n�o organizada para tomar as ruas e dar um basta nisso, ningu�m aguenta mais.”, afirmou o gestor. Ainda segundo Rodrigues, � inaceit�vel que o governo priorize armas inv�s de vacinas principalmente durante a pandemia de COVID-19.