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Estado de Minas RECURSOS

Zema vai a Bras�lia por verba para metr� de BH e investimentos em ferrovias

Pauta foi discutida em reuni�o nesta ter�a (23/02), em Bras�lia, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Freitas


23/02/2021 14:32 - atualizado 23/02/2021 19:24

CBTU, que administra o metrô de Belo Horizonte, deve ser levada a leilão no fim de 2021(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
CBTU, que administra o metr� de Belo Horizonte, deve ser levada a leil�o no fim de 2021 (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
O governador Romeu Zema (Novo) esteve em Bras�lia, nesta ter�a-feira (23/02), em uma reuni�o com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG),o senador Carlos Viana (PSD-MG), o governador do Esp�rito Santo, Jos� Renato Casagrande (PSB), e o ministro da Infraestrutura, Tarc�sio Gomes de Freitas. A pauta foi centrada em cobrar investimentos na malha ferrovi�ria, incluindo verba para o metr� de BH, na renova��o do contrato de concess�o da Ferrovia Centro-Atl�ntica (FCA). 

Em entrevista para o Estado de Minas, Carlos Viana destacou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa que administra o metr� de Belo Horizonte, deve se tornar independente. "A empresa vai ser separada da CBTU nacional e deve receber um aporte do governo federal de R$ 1,2 bilh�o, al�m de parte dos recursos da Vale, que o governo estadual vai receber", explicou. "A expectativa � de que a CBTU seja colocada em leil�o no final do ano", ressaltou. 

Al�m disso, o senador revelou que o terreno onde funciona o Aeroporto Carlos Prates, na Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, poder� ser inclu�do nas negocia��es de amplia��o do metr�. A proposta � de incluir �reas p�blicas da Uni�o como contrapartida na oferta de concess�o do metr� � iniciativa privada, entre elas o aeroporto, que ser� desativado em dezembro deste ano.

Malha ferrovi�ria


Outro ponto discutido � a respeito do acordo entre o governo federal e a FCA para investir em ferrovias. A FCA � concedida � empresa VLI e que tem um de seus trechos ligando Goi�s a Minas Gerais junto � Estrada de Ferro Vit�ria a Minas (EFVM). Elas formam o corredor Centro-Leste, que � a principal liga��o ferrovi�ria no centro do pa�s. A ferrovia liga Goi�s diretamente aos estados de S�o Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. A conex�o com o Esp�rito Santo � feita pela EFVM, sob concess�o da Vale. 

O acordo firmado, prev� o comprometimento da FCA de pagar R$ 1,2 bilh�o em 60 parcelas, atualizadas pelo IPCA, que deveria come�ar a partir de 31 de janeiro deste ano. Nos tr�s primeiros anos, as mensalidades a serem quitadas custar�o R$ 26,7 milh�es. Nos dois �ltimos anos, o valor das parcelas est� estipulado em R$ 10 milh�es mensais. 

Os recursos ser�o aplicados em estudos, obras, recupera��o, desenvolvimento ou implanta��o de infraestrutura ligada ao aperfei�oamento da pol�tica de transportes, no �mbito do setor ferrovi�rio, inclusive mobilidade urbana.
 
Minas e Esp�rito Santo t�m defendido investimentos no trecho da Serra do Tigre para que os dois estados sejam inclu�dos na malha ferrovi�ria nacional.

Segundo Viana, a divis�o dos investimentos na malha ferrovi�ria � injusta. “N�s n�o estamos satisfeitos com a forma com que os investimentos est�o sendo distribu�dos. S�o Paulo tem a menor parte da malha e est� ficando com 37% dos investimentos”, explicou.

“O ministro Tarc�sio Gomes disse que n�o tem como fazer investimento na Serra do Tigre porque a rodovia tem uma ociosidade, tendo capacidade para oito trens di�rios e est�o circulando apenas com quatro”, disse o senador.
 

Garantia de investimentos 

H� , por�m, em estudo uma alternativa para garantir investimentos e escoamento da produ��o no estado. “J� que n�o vai fazer o investimento em linha f�rrea, que precisamos de mais cargas, ent�o o minist�rio precisa nos apoiar com o asfaltamento das nossas estradas para escoamento da produ��o”, ressaltou o senador.

“Precisamos da cria��o de um projeto para um ramal ferrovi�rio ligando Pirapora at� Una�, que permitiria o escoamento de toda produ��o de gr�os e fortaleceria a ferrovia”, completou. 

Segundo o parlamentar, o ministro concordou com o planejamento e foi criado um grupo de trabalho para analisar os investimentos de contrapartida que Minas Gerais pode receber.
 


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