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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro indica que vai enviar projeto para ampliar atividades essenciais

No ano passado, por meio de decreto, presidente incluiu v�rias atividades, como sal�es de beleza, barbearias e academias


06/03/2021 10:45 - atualizado 06/03/2021 16:14

Bolsonaro diz que caberá à Camara definir quais atividades serão consideradas essenciais(foto: Marcos Correia/PR)
Bolsonaro diz que caber� � Camara definir quais atividades ser�o consideradas essenciais (foto: Marcos Correia/PR)

Em mais uma investida para enfraquecer as medidas de isolamento adotadas por governadores e prefeitos em meio ao colapso do sistema de sa�de no auge da pandemia da COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro disse que mandou preparar um projeto de lei para enviar ao Congresso e ampliar a lista de atividades essenciais.

 

 

"Essa hist�ria do ‘ficar em casa’, para quem tem dinheiro, tudo bem. O pessoal muitas vezes trabalha hoje para comer amanh�, ou comer � noite. Eu falei ontem o que � atividade essencial. Mandei preparar um projeto nesse sentido", disse Bolsonaro a apoiadores, ao chegar ao Pal�cio da Alvorada. As atividades essenciais n�o podem ser interrompidas nem mesmo durante o lockdown.

Segundo o presidente, caber� � C�mara dos Deputados definir a lista de atividades essenciais. "A C�mara � quem vai decidir. Atividade essencial � toda aquela necess�ria para o chefe de fam�lia levar o p�o para casa. Por que o cara que � encanador, por exemplo, n�o � essencial? Ele vai levar o que pra casa?", perguntou.

No ano passado, por meio de decreto, Bolsonaro incluiu v�rias atividades no rol de servi�os essenciais - inclusive sal�es de beleza, barbearias e academias. Nesta quinta-feira, 4, Bolsonaro j� havia sinalizado essa inten��o por meio das redes sociais e aos apoiadores que o aguardavam no Alvorada no fim do dia.

"Aprenderam a defini��o de trabalho essencial? J� chegou aqui ou n�o?", questionou. O chefe do Executivo se referia a um post publicado por ele mais cedo, nas redes sociais, no qual dizia que "atividade essencial � toda aquela necess�ria para um chefe de fam�lia levar o p�o para dentro de casa".

Ao falar sobre a possibilidade de que governadores comprem vacinas diretamente dos laborat�rios, sem intermedia��o do governo federal, Bolsonaro disse n�o haver problema, desde que os pr�prios Estados paguem. "Mas quem vai pagar a conta? Eu? N�o. Se quiserem comprar, podem comprar, mas a vacina vem para o Plano Nacional de Imuniza��o. Ningu�m est� contra governador n�o, mas estamos fazendo contato com o mundo todo."

Bolsonaro disse, ainda, que o governo n�o tem capacidade para pagar aux�lio emergencial para sempre � popula��o. "Aux�lio emergencial � endividamento do Estado, n�o tem como. Alguns acham que pode dar a vida toda. N�o d�", argumentou ele.

Na conversa com os apoiadores, o presidente admitiu que os novos valores m�dios, em torno de R$ 250, s�o pouco, quando comparados aos pagos no ano passado, de R$ 600. "� pouco? Eu preferia ter isso a� do que n�o ter nada", disse.

Discurso

Em um ajuste no discurso contr�rio a vacinas, que defendeu durante todo o ano de 2020, Bolsonaro afirmou que o governo vai receber, no m�nimo, 20 milh�es de doses de vacinas neste m�s e mais 40 milh�es em abril.

"Depois que o Congresso deu aval para comprar a Pfizer, j� assinamos o contrato", destacou o presidente. "Em agosto e setembro do ano passado, j� assinamos o primeiro contrato para comprar vacina. Em dezembro, tivemos a medida provis�ria de R$ 20 bilh�es. O Brasil � um dos pa�ses que mais vacina. Se n�o me engano, passamos das 10 milh�es de doses aplicadas, mais que todo o Estado de Israel, que s�o 9 milh�es de habitantes. Agora, est� faltando no mundo todo".

O Brasil vacinou, at� hoje, menos de 4% da popula��o com a primeira dose - foram 7,9 milh�es de pessoas. A segunda dose beneficiou ainda menos: 2,6 milh�es, pouco mais de 1% da popula��o.

Um dia depois de criticar o isolamento social e falar em "frescura e mimimi", Bolsonaro disse lamentar as mortes. Reafirmou, por�m, que � preciso enfrentar o problema. Lembrou que j� teve covid-19 e disse estar imunizado, embora essa imunidade seja tempor�ria, como t�m demonstrado estudos e evid�ncias de pessoas reinfectadas.

"Deixa outro tomar vacina no meu lugar. L� na frente, depois que todo mundo estiver imunizado, se eu resolver tomar - porque, no que depender de mim, � volunt�rio, n�o pode obrigar ningu�m a tomar vacina -, eu tomarei", afirmou o presidente. "Disponibilizaremos vacina para todo mundo no Brasil, gratuita e volunt�ria."

Enquanto Bolsonaro conversava com os apoiadores, a primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou ao Pal�cio da Alvorada. Michelle tamb�m conversou e tirou fotos com o p�blico. Nenhum dos dois usava m�scaras de prote��o. O casal seguiu em carros separados para a resid�ncia oficial.


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