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Estado de Minas POL�TICA

Bolsonaro acompanha sa�da de comitiva a Israel para acordos sobre a pandemia

Presidente gravou v�deo ao lado da delega��o, afirmando que a viagem objetiva o fechamento de protocolos e acordos de ci�ncia e tecnologia para vencer pandemia


06/03/2021 14:50 - atualizado 06/03/2021 16:30

Mesmo em fase inicial de testes, Bolsonaro trata o spray nasal contra a COVID-19
Mesmo em fase inicial de testes, Bolsonaro trata o spray nasal contra a COVID-19 "milagroso" (foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro acompanhou na manh� deste s�bado (6) a sa�da de uma comitiva do governo a Israel, que ir� conhecer o EXO-CD24, um spray nasal que est� em fase inicial de testes como medicamento para a covid-19. Bolsonaro marcou presen�a na Base A�rea em Bras�lia, de onde o grupo de auxiliares embarcou.

 

 

Pressionado pela explos�o de casos do coronav�rus no Brasil, Bolsonaro gravou v�deo ao lado da delega��o, afirmando que a viagem objetiva o fechamento de protocolos e acordos de ci�ncia e tecnologia que ser�o "proveitosos" para o momento de pandemia, al�m de representarem um "legado para o futuro".

Nesta semana, que registrou os piores n�meros da COVID-19, o presidente afirmou que � preciso "enfrentar o problema de peito aberto" e parar de "frescura" e "mimimi". A quantidade de mortes por covid-19 no Brasil ficou acima de 1.700 pelo quarto dia consecutivo, atingindo 1.760 v�timas nesta sexta-feira (5), de acordo com dados compilados pelo cons�rcio de ve�culos de imprensa.

Integrante da comitiva, o secret�rio Marcelo Morales, do Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��es, disse que o acordo de coopera��o que ser� buscado com Israel envolve o desenvolvimento de drogas e imunizantes. Questionado ainda por Bolsonaro sobre a "vantagem" de vacinas em desenvolvimento no Brasil, Moraes comentou que 15 imunizantes s�o estudados atualmente, e que tr�s j� chegaram a um grau de matura��o que possibilita o in�cio de ensaios cl�nicos em pacientes no pr�ximo m�s.

"Tr�s chegaram a um grau de matura��o que pode iniciar no pr�ximo m�s os ensaios cl�nicos em pacientes. Uma delas j� deu entrada na Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). Ent�o, n�s temos a possibilidade tamb�m de fazer essa intera��o com as vacinas que est�o sendo desenvolvidas em Israel", respondeu o secret�rio, que classificou a produ��o de uma vacina no Brasil como "quest�o de soberania nacional". "Temos possibilidade de desenvolver uma vacina. Qual a vantagem disso? Se tivermos uma muta��o no Brasil n�s dominamos a tecnologia e podemos mudar rapidamente a vacina adaptando � nova muta��o", afirmou.

"O objetivo dessa miss�o � a gente levar nesse acordo de coopera��o com Israel toda a �rea de ci�ncia e tecnologia, e da sa�de, que n�s estamos desenvolvendo no Pa�s e Israel, para fazer esse acordo de coopera��o em v�rias �reas do conhecimento. Inclusive de medicamentos e vacinas que estamos desenvolvendo na 'Rede V�rus' do Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia e tamb�m no Minist�rio da Sa�de", comentou Morales, que estava ao lado de representantes da Sa�de, do ministro das Rela��es Exteriores, Ernesto Ara�jo, e do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

Na pandemia, Bolsonaro tem boicotado medidas que mostram resultado contra o v�rus, como distanciamento social e uso de m�scaras, e feito apostas em tratamentos ineficazes, como a hidroxicloroquina. Como mostrou o Estad�o/Broadcast, mesmo em fase inicial de testes, o spray nasal contra a covid-19 j� foi tratado como "milagroso" por Bolsonaro.

"O que � esse spray? N�o sei. Mas o que acontece? Esse produto, h� dez anos, estava sendo investigado, estava sendo estudado l� em Israel para outro tipo de v�rus. E usou isso da� em 30. Em 29 deu certo. O �ltimo demorou um pouco mais, mas tamb�m segurou. Parece que � um produto milagroso, parece. N�s vamos atr�s disso", disse o presidente, na ter�a-feira (2).

Vacina��o

Neste s�bado, o presidente ainda usou rede social para destacar n�meros divulgados pelo Minist�rio da Sa�de sobre a previs�o de chegada de mais doses de vacina contra a doen�a.

Segundo a pasta, os pr�ximos lotes da vacina produzida pelo Instituto Butantan ser�o entregues ao governo em remessas semanais ao longo de mar�o. O cronograma prev� um total de 22,7 milh�es de doses do imunizante no m�s. A pr�xima remessa, prevista inicialmente em 2,6 milh�es de doses, ser� enviada aos Estados e Distrito Federal na pr�xima semana. No total, o Minist�rio da Sa�de prev� a chegada de mais de 29 milh�es de doses de vacinas contra a Covid-19 em mar�o.

Para a segunda quinzena de mar�o, a previs�o � que sejam entregues 3,8 milh�es de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford. Esse ser� o primeiro lote produzido no Brasil pela Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) com mat�ria-prima importada, afirmou o minist�rio. Ainda s�o aguardadas mais 2,9 milh�es de doses do imunizante, adquiridos via cons�rcio Covax Facility.

A pasta ainda destacou que assinou o contrato com o laborat�rio Precisa Medicamentos/Bharat Biotech, respons�veis pela vacina indiana Covaxin. Das 20 milh�es de doses acordadas, 8 milh�es j� devem estar � disposi��o neste m�s, disse o minist�rio.


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