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Estado de Minas Representa��o

Vereador de Uberl�ndia acusa colega de C�mara de trabalhar com COVID-19

Segundo Cristiano Caporezzo (Patriota), Gilvan Massferrer (DC) sabia de teste positivo e seguiu com agenda presencial


09/03/2021 12:53 - atualizado 09/03/2021 13:35

Gilvan Masferrer nega acusações feitas por colega no Legislativo(foto: Divulgação/Aline Rezende/Câmara de Uberlândia)
Gilvan Masferrer nega acusa��es feitas por colega no Legislativo (foto: Divulga��o/Aline Rezende/C�mara de Uberl�ndia)
Uma representa��o feita � comiss�o de �tica da C�mara Municipal de Uberl�ndia, no Tri�ngulo, acusa a vereadora Gilvan Massferrer (DC) de ter trabalhado normalmente mesmo sabendo que estava com diagn�stico positivo de COVID-19. A autoria da representa��o � do vereador rec�m-empossado, Cristiano Caporezzo (Patriota). A parlamentar nega a acusa��o.

De acordo com a documenta��o anexada, Caporezzo aponta que Gilvan Masferrer testou positivo para COVID-19 em 27 de janeiro, seguiu com rotina e participou de reuni�es no mesmo dia, de eventos nos dias 28 e 29 e concedeu entrevista no dia 31 daquele m�s.

Em fevereiro, ainda segundo o parlamentar, a vereadora teve reuni�o no Departamento Municipal de �gua e Esgoto, no dia 1º, al�m de participar da sess�o legislativa do dia 11.

“Evidentemente que deve ser aplicada a pena de perda do mandato. O representado exp�s a vida de terceiros a risco de doen�a grave, principalmente os membros desta Casa,  uma vez que o representado compareceu a plen�rio estando doente”, diz a representa��o.

O exame documentado aponta que, apesar de realizado em laborat�rio particular, trata-se de uma empresa contratada pelo Munic�pio em mar�o de 2020. A unidade que recebeu Gilvan Massferrer foi a UAI do bairro Pampulha, na zona sul da cidade. A coleta aconteceu �s 14h do dia 27 de janeiro e o resultado saiu no fim da noite, �s 23h20.

Tr�mite e novo procurador


A Comiss�o de �tica e Decoro Parlamentar ainda n�o recebeu oficialmente a documenta��o, que precisa passar pela Procuradoria da Casa. Nessa segunda-feira (8/3), um novo procurador foi nomeado na C�mara de Uberl�ndia. Ele toma posse na pr�xima quinta (11/3) e tem 48 horas para analisar a representa��o, depois envi�-la para o conselho da C�mara, que vai ter at� 60 dias para an�lise.

“Se for caso, est�o previstos quatro puni��es: advert�ncia verbal ou por escrito, suspens�o por 30 dias do mandato ou cassa��o”, disse o presidente da comiss�o Eduardo Moraes (PSC). Ele ainda afirmou que nesse momento � cedo para falar algo sobre a representa��o em si.

Em nota, o presidente da C�mara, S�rgio do Bom pre�o (PP) disse que recebeu a representa��o e que vai encaminh�-la, como � protocolar, � Procuradoria Jur�dica na quinta, “quando o novo procurador, Dr. Ricardo Franco Santos assume suas fun��es”.

Gilvan diz estar 'tranquila'


Em conversa com a reportagem, a vereadora Gilvan Massferrer afirmou estar tranquila e que vai provar n�o ter cumprido qualquer agenda, mesmo com resultado em m�os. “Demora pelo menos dois dias �teis para saber”, afirmou.

Tamb�m foi enviada uma nota pela assessoria de imprensa da parlamentar do Munic�pio de Uberl�ndia. O texto volta a frisar sobre o tempo que a vereadora aguardou para ter o resultado em m�os e segue dizendo que “depois disso, somente no dia 11 de fevereiro � que Gilvan voltou �s atividades parlamentares, devido � libera��o m�dica, ap�s passar o per�odo de isolamento”.

A nota nega a entrevista dada no dia 31 de janeiro e que “quanto ao v�deo da reuni�o com o Diretor Geral do Dmae, o mesmo foi gravado duas semanas antes (no dia 20/01), e divulgado somente no dia 01/02, quando a vereadora j� estava em isolamento. Um v�deo postado n�o significa que ele tenha sido gravado no mesmo dia”.

O texto finaliza afirmando que a Gilvan Masferrer lamenta que, “mesmo diante da perda de uma assessora e uma colega parlamentar, as pessoas se aproveitem para inventar hist�rias absurdas, com o objetivo de prejudic�-la”. 

A comunica��o se refere a uma assessoria da parlamentar, Neide Pereira de Melo Tann�s, e tamb�m da ex-vereadora Drika Protetora, que morreram no �ltimos m�s vitimas do novo coronav�rus. A representa��o n�o traz provas de que ambas teriam sido contaminadas por contato com Gilvan, mas chega a tangenciar os casos com o teste positivo da vereadora.


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