2� Turma do STF abre sess�o para discutir suspei��o de Moro em caso Lula

Diante do 'racha' exposto entre os ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Segunda Turma iniciou h� pouco nesta ter�a, 9, sess�o ainda cercada de d�vidas sobre o julgamento do processo em que a defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) pede que seja declarada a suspei��o do ex-juiz Sergio Moro no processo do tr�plex do Guaruj�.

A a��o foi pautada por Gilmar, presidente da turma, ap�s Fachin ter declarado a 'perda de objeto' do processo nesta segunda-feira, 8. Em resposta ao movimento do colega, mais cedo, a menos de uma hora para o in�cio da sess�o, o relator da Lava Jato no STF indicou o adiamento do caso.

Segundo apurou o Estad�o/Broadcast, Fachin deve discutir com os colegas da Segunda Turma se o processo deve ou n�o ser julgado. O julgamento da a��o acaba de ser chamado por Gilmar na abertura da sess�o.

Fachin determinou ontem o encerramento desta a��o ap�s declarar a incompet�ncia da 13� Vara Federal de Curitiba para an�lise de quatro a��es contra Lula - triplex do Guaruj�, s�tio de Atibaia, sede do Instituto Lula e doa��es da Odebrecht para a entidade, o que anulou as condena��es daquelo ju�zo contra Lula e o tornou eleg�vel novamente. A decis�o de Fachin n�o impediu, no entanto, que o assunto da suspei��o de Moro fosse posto em pauta por Gilmar, que estava com o processo desde dezembro de 2018, quando pediu vista (mais tempo de an�lise) e interrompeu o julgamento.

Agora, por sua vez, Fachin remeteu o caso para a presid�ncia da Corte. Na vis�o do relator da Lava Jato, o plen�rio do STF precisa discutir sobre a possibilidade de a a��o ser julgada mesmo ap�s ele ter anulado as condena��es impostas ao ex-presidente Lula.

Como mostrou o Estad�o, em meio a manobras para incluir - e adiar - o julgamento, a tarde desta ter�a-feira promete ser explosiva, tensa e repleta de duros recados, escancarando as divis�es internas do Supremo quando se trata dos casos da investiga��o que atingiram em cheio a classe pol�tica e empresarial do Pa�s.