O ministro afirmou que ningu�m pode se achar o “� do borogod�” e declarou que “cada um ter� o seu tamanho no final da hist�ria”.
Mais cedo, por quatro votos a favor e um contra, a 2ª Turma manteve o julgamento da a��o levantada pela defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
"Calcem as sand�lias da humildade. Eram as palavras deste que vos fala em dezembro de 2016. Na presen�a dos membros da Lava-Jato e do juiz Sergio Moro", disse o ministro ao declarar seu voto.
Gilmar tamb�m comparou a “procuradoria sovi�tica” � “rep�blica de Curitiba”. “N�o d� para combater crime cometendo crime”, alertou.
O ministro ainda ressaltou que Moro n�o tinha nenhuma compet�ncia para julgar o caso do ex-presidente Lula.
"O magistrado (Moro) gerenciava provas, acionava mecanismos heterodoxos e articulava o notici�rio (contra o ex-presidente Lula)", ponderou Gilmar.
“N�o cheguei aqui pelas m�os do PT. Portanto eu sou insuspeito nesta mat�ria de ter simpatias e envolvimento com o PT. N�o obstante, eu sempre soube distinguir o que � ser advers�rio e ser inimigo. A democracia n�o convive com um modelo do amigo/inimigo”, completou.
"O magistrado (Moro) gerenciava provas, acionava mecanismos heterodoxos e articulava o notici�rio (contra o ex-presidente Lula)", ponderou Gilmar.
“N�o cheguei aqui pelas m�os do PT. Portanto eu sou insuspeito nesta mat�ria de ter simpatias e envolvimento com o PT. N�o obstante, eu sempre soube distinguir o que � ser advers�rio e ser inimigo. A democracia n�o convive com um modelo do amigo/inimigo”, completou.
Entenda
O habeas corpus em que Lula pede a suspei��o de Moro foi pautado pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma, para ser julgado hoje. A inclus�o na pauta ocorreu um dia depois de o ministro Edson Fachin ter anulado as condena��es do ex-presidente na Lava-Jato.
Na decis�o de ontem, Fachin determinou o arquivamento do habeas corpus sobre a suspei��o de Moro, por perda de objeto, uma vez que n�o mais existiam as condena��es que motivaram o pedido da defesa.
Em contrapartida, o processo encontrava-se nas m�os de Gilmar Mendes, devido a um pedido de vista feito em 2018. Ao pautar a suspei��o, o ministro levou a Segunda Turma a discutir se mant�m o arquivamento ou se julga o m�rito do habeas corpus.
Votaram a favor do prosseguimento do julgamento da suspei��o de Moro os ministros Gilmar Mendes, C�rmen L�cia, Kassio Nunes Marques e Ricardo Lewandowski. Apenas Fachin foi contra.
Agora, os ministros v�o decidir se Moro agiu com parcialidade nos processos envolvendo o ex-presidente Lula na Lava-Jato.