
Em Arax�, no Tri�ngulo Mineiro, o vereador Zidane, que � investigado por compra de votos, entre outros crimes eleitorais, confessou � Pol�cia Civil (PC) ter falsificado notas fiscais durante o per�odo eleitoral. A admiss�o se deu durante interrogat�rio na 2ª Delegacia Regional de Pol�cia Civil de Arax�.
Nessa segunda-feira (8/3), equipe da PC cumpriu mandado de busca e apreens�o na casa do vereador e recolheu celulares, notebooks e documentos diversos. Eles est�o sendo periciados e servem como objeto de prova para instruir as investiga��es, coordenadas pelo delegado Conrado Costa da Silva.
A C�mara Municipal de Arax�, ap�s receber intima��o do juiz eleitoral Renato Zupo, determinou o afastamento do vereador e de seus quatro assessores por tempo indeterminado.
O delegado respons�vel pelo caso, Conrado Costa da Silva, em coletiva � imprensa, informou que, inicialmente, a investiga��o apuraria o crime de venda e falsifica��o de CNH. Por isso, houve o cumprimento de busca e apreens�o na casa do vereador.
“Ap�s investigar o celular dele chegou ao meu conhecimento a pr�tica de in�meros outros crimes, e o inqu�rito foi desmembrado em outros tr�s. E uma dessas investiga��es que apuramos foi a pr�tica de crimes eleitorais. Ent�o temos provas que comprovam o cometimento de corrup��o eleitoral durante o �ltimo pleito eleitoral”, informou o delegado.
Segundo ele, um dos assessores do vereador que tamb�m foi alvo das investiga��es confessou a compra de votos a mando de Zidane.
Presta��o de contas
“No interrogat�rio do vereador, ele confessou a pr�tica de falsifica��o de notas fiscais da campanha. Ele solicitou a uma gr�fica que fez o material de campanha dele que emitisse nota fiscal com valor falso. Ent�o, ele prestou contas � Justi�a Eleitoral com notas falsas, o que � crime de falsidade ideol�gica eleitoral”, contou Conrado Costa da Silva.
“O primeiro investigado permanece preso por diversos outros crimes (como falsifica��o de CNHs e compra de votos). J� o vereador e seus outros assessores est�o sendo investigados, mas qualquer situa��o nova pode ser realizada novas pris�es”, finalizou o delegado.
Apesar de estar impedido de ir � C�mara, o vereador continuar� recebendo o sal�rio.
Por outro lado, ainda conforme a determina��o judicial, os seus assessores devem ser exonerados.
