Pressionado a instalar uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da covid-19, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que os culpados pelo descontrole da pandemia no Brasil ser�o responsabilizados no futuro. Ele ponderou, no entanto, que o foco neste momento � a uni�o em torno da vacina��o. A declara��o sinaliza que o chefe do Legislativo segura a instala��o da CPI, � espera de uma mudan�a de direcionamento no governo federal.
"Ningu�m quer simplesmente achar culpados pelas nossas defici�ncias e pela pandemia. Os culpados ser�o achados, ser�o responsabilizados no Brasil, mas neste instante o que se imp�e � uma uni�o em torno do que esperamos para salvar vidas e a economia, que � a vacina��o em grande escala" disse Pacheco durante evento virtual da Associa��o Brasileira de Incorporadoras Imobili�rias (Abrainc) nesta quinta-feira, 11.
O presidente do Senado disse acreditar na vacina��o de metade da popula��o do Brasil ainda no primeiro semestre, conforme promessa do governo do presidente Jair Bolsonaro. Pacheco citou a san��o, ontem, do projeto de lei para prever a responsabiliza��o do poder p�blico por eventos adversos da vacina, condi��o exigida por laborat�rios internacionais, e autorizar a compra de doses pela iniciativa privada. "A seguran�a jur�dica e a participa��o da iniciativa privada far�o com que o Brasil ganhe uma escala muito consider�vel de vacina��o", afirmou.
Pacheco evitou fazer cr�ticas ao governo federal e declarou que seu posicionamento � colaborativo para atingir a vacina��o da popula��o brasileira. Ontem, o presidente do Senado participou de um evento no Pal�cio do Planalto ao lado de Bolsonaro. A cerim�nia serviu para o Executivo mostrar uma mudan�a de postura em rela��o � pandemia, com o presidente da Rep�blica usando m�scara e defendendo a vacina��o.
Durante o evento, o presidente do Senado tamb�m citou a expectativa de uma nova rodada do aux�lio emergencial. Para isso, disse esperar a aprova��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) Emergencial na C�mara. O texto, aprovado pelo Senado na semana passada, autoriza o novo aux�lio e cria contrapartidas para congelamento de gastos no futuro.
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