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Estado de Minas PANDEMIA

Mudou o discurso? Confira 10 momentos em que Bolsonaro foi contra a vacina

Em uma tentativa de reconstru��o, para enfrentar a elei��o de 2022, Bolsonaro trocou a pol�tica do 'n�o fique em casa' para a do 'nossa arma � a vacina'


11/03/2021 14:59 - atualizado 11/03/2021 15:30

Agora, com a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao cenário político e com o recorde de óbitos por dia, Bolsonaro e seus apoiadores trocam o discurso e transformam o negacionismo em campanha pró-vacina(foto: Alan Santos/PR )
Agora, com a volta do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ao cen�rio pol�tico e com o recorde de �bitos por dia, Bolsonaro e seus apoiadores trocam o discurso e transformam o negacionismo em campanha pr�-vacina (foto: Alan Santos/PR )
Durante a pandemia de COVID-19, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) adotou in�meras medidas negacionistas. Desde negar a exist�ncia do v�rus, recusar vacinas, n�o usar m�scara e at� provocar aglomera��es. 

Agora, com a volta do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ao cen�rio pol�tico e com o recorde de �bitos por dia causado pela pandemia, Bolsonaro e seus apoiadores trocam o discurso e transformam o negacionismo em campanha pr�-vacina.

Em uma tentativa de reconstru��o de sua narrativa, para ganhar apoio e conseguir enfrentar com maestria a elei��o de 2022, Bolsonaro troca a pol�tica do “n�o fique em casa” e “retomada da economia” para a do “nossa arma � a vacina”. 

Confira agora alguns momentos em que o presidente brasileiro foi contra a vacina:


  • “N�o vai ser comprada”

Quando os primeiros estudos de imunizantes contra COVID-19 surgiram em um cen�rio mundial, pa�ses de todo planeta correram para negociar com laborat�rios.

No Brasil, o cen�rio era completamente diferente. Bolsonaro, em sua tradicional live de quinta-feira, negou a compra do medicamento. Isso porque, segundo ele, nenhum “brasileiro servir� de cobaia”. 

  •  Da China? “N�o transmite seguran�a”

Colocando seus pensamentos na frente do pa�s, Bolsonaro se recusou a comprar a vacina da China (Coronavac). O presidente alegou que n�o sentia “seguran�a” no pa�s. A China � um pa�s comunista.

"Da China n�s n�o compraremos, � decis�o minha. Eu n�o acredito que ela [vacina] transmita seguran�a suficiente para a popula��o pela sua origem"

  • “Vacina de Doria”

Pondo mais uma vez seu interesse acima da popula��o, Bolsonaro negou comprar a Coronavac, vacina produzida pelo instituto Butantan em parceria com o laborat�rio chin�s Sinovac. Sua justificativa foi que a vacina era ligada ao governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB). 

“Querido governador de S�o Paulo, sabe que sou apaixonado por voc�. Sabe disso, poxa... Fica dif�cil, n�? E outra coisa, ningu�m vai tomar tua vacina na marra n�o, t� ok? Procura outro. E eu, eu que sou o governo, o dinheiro n�o � meu, � do povo, n�o vai comprar tua vacina tamb�m n�o, t� ok? Procura outro pra pagar a tua vacina a�”, disse.

  • “Eu n�o vou tomar vacina”

Ao defender a n�o-obrigatoriedade da vacina��o contra a COVID-19, Bolsonaro afirmou em entrevista que n�o pretendia se imunizar contra a doen�a. Ele ainda citou que n�o tomaria o imunizante produzido pelo Instituto Butantan.

Em sua justificativa, o presidente afirmou que j� estaria imunizado porque adquiriu a doen�a. Essa tese n�o � comprovada cientificamente.

  •  “Morte, invalidez e anomalia"

Quando a Coronavac precisou ter seus estudos paralisados ap�s a morte de um paciente, que depois foi comprovado n�o ter alterado os estudos, Bolsonaro voltou a citar a vacina com rancor.

"Morte, invalidez, anomalia. Esta � a vacina que o Doria queria obrigar todos os paulistanos a tom�-la. O presidente [Bolsonaro] disse que a vacina jamais poderia ser obrigat�ria. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha"

  • Vacina para todo mundo? N�o tem.
Ao criticar uma decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) por autorizar o poder p�blico a impor san��es a quem n�o tomar a vacina contra COVID-19, Bolsonaro afirmou que a vacina n�o seria distribu�da para todos os brasileiros. 

"Tomou uma medida antecipada, nem vacina tem, n�o vai ter pra todo mundo ", declarou Bolsonaro, durante transmiss�o ao vivo na internet.

  • Vacina chinesa?

"Voc� quer correr com a vacina? Se eu arranjar agora uma (vacina) chinesa, voc� toma? Toma ou n�o? ”, perguntou o presidente, logo ap�s sair de um jogo beneficente em Santos. 

Na �poca, a Anvisa tinha acabado de liberar a Coronavac para uso emergencial.

  • 'Vacina obrigat�ria s� aqui no (cachorro) Fa�sca'
 
Quando Bolsonaro afirmou a apoiadores que "ningu�m pode ser obrigado a tomar a vacina", ele fez uma piada. 
 
"Vacina obrigat�ria s� aqui no Fa�sca", disse em selfie com seu cachorro em uma postagem em redes sociais.

  • Virar um jacar�

Em discurso em Porto Seguro, na Bahia, ao falar sobre o contrato com a Pfizer, uma das fabricantes mundiais de vacina contra a doen�a, Bolsonaro n�o se responsabilizou por efeitos colaterais da vacina.

“Ningu�m pode obrigar ningu�m a tomar vacina. Eu n�o vou tomar. Eu j� tive o v�rus. J� tenho anticorpos. Para que tomar vacina de novo?”, disse. “Se tomar e virar um jacar� � problema seu. Se virar um super-homem, se nascer barba em mulher ou homem falar fino, ela [Pfizer] n�o tem nada com isso”, completa.

  • "Metade da popula��o n�o vai tomar vacina"

Bolsonaro tamb�m afirmou que menos da metade da popula��o tomaria a vacina contra a COVID-19. Segundo ele, a pesquisa foi feita “na praia e em qualquer lugar”. 

“Voc�s sabem quantos por cento da popula��o vai tomar vacina? Pelo o que eu sei, menos da metade vai tomar”, disse o presidente. “Mas, para quem quiser, vai chegar em janeiro. Devem chegar 2 milh�es de doses agora em janeiro, e o pessoal pode tomar, sem problema nenhum."

  • “Na casa da sua m�e”

Durante visita � cidade de Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, o presidente voltou a fazer cr�ticas sobre a compra de vacinas contra a COVID-19.

“Tem idiota que a gente v� nas redes sociais, na imprensa, dizendo: 'Vai comprar vacina’. S� se for na casa da tua m�e. N�o tem para vender no mundo.”
 
Ele ainda afirmou que o "governo fez sua parte" e editou medidas provis�rias para destinar R$ 20 bilh�es para a compra de vacinas. 



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