Diante da escalada da pandemia de covid-19, o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), 'fechou as portas' da Corte pelas pr�ximas duas semanas.
Nesse per�odo, a orienta��o � para o tribunal funcionar de modo completamente remoto. Embora os julgamentos j� venham sendo realizados por videoconfer�ncia, o pr�prio Fux e os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes, presidentes da Primeira e Segunda Turmas, vinham comparecendo ao plen�rio para presidir as sess�es colegiadas.
"Neste momento de piora da situa��o sanit�ria, a Presid�ncia pede que haja um esfor�o mais amplo de redu��o, inclusive nas �reas priorit�rias que estavam em trabalho presencial mediante cuidados", diz um trecho do comunicado interno.
A medida foi tomada a partir de uma recomenda��o da Secretaria de Servi�os Integrados de Sa�de do tribunal, comandada pelo epidemiologista Wanderson Oliveira, que foi auxiliar do ex-ministro da Sa�de, Henrique Mandetta.
"A Presid�ncia recomenda ainda que os servidores e colaboradores da Corte e dos gabinetes dos ministros tamb�m mantenham - com exce��o dos servi�os essenciais - o trabalho remoto. Aqueles que n�o precisam ir presencialmente � Corte, devem ficar em casa", pediu a dire��o da Corte.
Desde mar�o do ano passado, o Supremo reduziu o acesso ao plen�rio, autorizou os servidores a trabalharem de casa e passou a fazer os julgamentos por v�deo. De acordo com o comunicado do tribunal, a presen�a tem sido mantida em patamar inferior a 10%.
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