Bolsonaro tem maior men��o negativa no Twitter desde o in�cio do mandato

O presidente Jair Bolsonaro atingiu nesta ter�a-feira (16) recorde de men��es negativas no Twitter desde o in�cio do mandato, segundo mostra levantamento realizado pelo banco Modalmais e a consultoria AP Exata. Hoje, o presidente tem 73% de men��es negativas (alta de 5 pontos percentuais em rela��o a ontem) e 27% de men��es positivas.

O principal motivador do aumento da rejei��o � a troca no comando do Minist�rio da Sa�de em meio ao pior momento da pandemia no Pa�s. A condu��o da crise sanit�ria pelo governo e subida de pre�os tamb�m contribuem para manter em alta a rejei��o ao presidente nas redes sociais. Segundo relat�rio, a manuten��o das "men��es negativas em n�veis t�o negativos pode gerar o afastamento de for�as pol�ticas que circulam hoje em torno do Planalto".

Internautas veem com desconfian�a a capacidade que o novo indicado para assumir a pasta - o atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcelo Queiroga - tem de corrigir os rumos do Pa�s no combate ao v�rus. Mais cedo, antes de reuni�o no Minist�rio da Sa�de, Queiroga sinalizou continuidade dos atuais esfor�os da pasta e afirmou que a pol�tica de enfrentamento � covid-19 no Pa�s "� do governo Bolsonaro e n�o do ministro da Sa�de".

A crise afetou tamb�m o presidente da C�mara, Arthur Lira (PP-AL), que sai enfraquecido do epis�dio de sucess�o do atual ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello. Lira � criticado por bolsonaristas pela indica��o da m�dica Ludhmila Hajjar, a qual apoiadores do presidente acusam de liga��o com desafetos pol�ticos de Bolsonaro.

Minas Gerais

Tamb�m � alvo de cr�ticas o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que hoje anunciou medidas mais restritivas para conter a dissemina��o do novo coronav�rus no Estado. Entre os Estados que decretaram restri��es mais severas, Zema tem destaque por, at� ent�o, ter tido a simpatia de apoiadores do presidente.

Nas redes tamb�m houve cr�ticas ao an�ncio de que a maior parte dos benefici�rios do novo aux�lio emergencial ir� receber o piso previsto de R$ 150. Maior parte das cr�ticas faz refer�ncia ao aumento dos pre�os sinalizando que o benef�cio ser� pouco.