
O local, segundo informa��es que chegaram � Assembleia Legislativa, pode ter sediado a imuniza��o contra COVID-19 dos funcion�rios que davam expediente na capital mineira e foram contemplados com as inje��es.
A ida � Central de Frio foi apurada pelo Estado de Minas junto a fontes ligadas ao Legislativo estadual e confirmada pelo presidente da CPI, Jo�o V�tor Xavier (Cidadania). A ideia � que a incurs�o auxilie no processo de investiga��o conduzido pelos deputados.
“O objetivo (da visita) � entender como se deu o processo de vacina��o, a ordem que receberam, quem foi vacinado l�, por qual motivo e sob a orienta��o de quem, para a gente ter uma rota de a��o da CPI”, disse.
O caso culminou na sa�da de Carlos Eduardo Amaral do posto de secret�rio de Sa�de. O depoimento dele aos deputados ainda n�o tem data definida. (Leia mais sobre o tema ainda neste texto).
Sob a mira do comit� criado pela Assembleia, est�o 828 servidores da Sa�de estadual ligados � Cidade Administrativa, na capital mineira. A suspeita � de que parte deles tenha sido vacinada contra o coronav�rus mesmo sem compor os grupos priorit�rios definidos pelo Minist�rio da Sa�de.
A Central de Rede de Frio � o local que abriga as vacinas antes da distribui��o �s Superintend�ncias Regionais de Sa�de (SRs) e aos munic�pios.
“A informa��o que n�s temos � que todos os servidores do estado em Belo Horizonte — todos os servidores administrativos — foram vacinados l� (na Central de Frio). Estamos indo para averiguar se, de fato, foi assim — e em quais condi��es”, afirmou o presidente da CPI.
Depoimento de ex-secret�rio da Sa�de ainda n�o tem data
No centro do caso, o ex-secret�rio Carlos Eduardo Amaral foi convidado pelos parlamentares a depor na CPI e prestar esclarecimentos. O pedido foi oficializado na sexta-feira (19). Apesar disso, ainda n�o h� data para a oitiva.Antes de ouvir o antigo titular da Sa�de estadual, os parlamentares pretendem avan�ar na apura��o do caso.
“H� o entendimento que, no Direito Penal, o investigado tem a prerrogativa de ser ouvido ap�s testemunhas e convidados, at� para saber do que est� se defendendo. Vamos conceder a ele a prerrogativa de ser ouvido mais � frente. Primeiro, para a gente ter mais subs�dios para a oitiva dele; depois, para ele ter direito � ampla defesa e ao contradit�rio”, explicou Jo�o V�tor Xavier.
Primeiras oitivas ser�o na quinta
O Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) tamb�m apura a utiliza��o das vacinas. Por isso, nesta quinta-feira (25), os sete integrantes da CPI v�o se reunir para conversar com Josely Ramos Pontes, promotora de justi�a de Sa�de em Belo Horizonte.
Na mesma sess�o, os deputados v�o tomar informa��es sobre a investiga��o interna aberta pelo Executivo estadual ap�s o esc�ndalo. Para tal, foi convidado Rodrigo Fontenele Miranda, controlador-geral do estado.
Nesta ter�a-feira (23), a terceira reuni�o oficial da CPI est� agendada. A tend�ncia � que o encontro sirva para a aprova��o de mais requerimentos essenciais � investiga��o.
Al�m dos 828 servidores do governo mineiro em Belo Horizonte, a CPI se debru�a sobre lista contendo 1.852 assessores da secretaria no interior que tamb�m tomaram vacinas.
O mesmo ocorre com documento contendo 55 trabalhadores da Assembleia imunizados. As situa��es devem ser analisadas caso a caso.