“Um julgador pode prever o resultado de um processo. No primeiro grau, isso � facilitado por decis�es monocr�ticas. Tal circunst�ncia n�o chega a caracterizar v�cio jur�dico. Embora se possa discordar de uma decis�o e considerar seu estilo detest�vel, isso est� longe de ser motivo para anular pronunciamentos jurisdicionais”, declarou.
Nunes Marques votou contra a suspei��o do ex-juiz. Durante o discurso, o ministro critcou os hackers que invadiram o Telegram dos procuradores da Lava-Jato. As conversas obtidas por eles, s�o o principal argumento da defesa do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT).
"Provas inaceit�veis por serem oriundas de pr�tica de crimes", disse o ministro. "Estamos diante de di�logos obtidos por meio il�cito, que foram obtidos de forma clandestina e sem autoriza��o judicial. A prova � imposs�vel de ser utilizada", ponderou.
Entenda
A Segunda Turma do STF retomou na tarde desta ter�a-feira (23/3) o julgamento sobre a suposta parcialidade do ex-juiz S�rgio Moro ao condenar Lula na a��o do triplex do Guaruj�.
O caso foi inclu�do na pauta da Segunda Turma ap�s o ministro Kassio Nunes Marques devolver a vista e liberar o processo para julgamento.