“Algum dos senhores aqui compraria o carro do Moro? Algum de voc�s seriam capazes de comprar carro do Dallagnol?”, perguntou o ministro que defende a legibilidade das conversas dos procuradores da Lava-Jato obtidas por hackers.
Durante a sua fala, ele citou outros fatos elencados pelo ex-presidente na acusa��o de parcialidade: a condu��o coercitiva de 2016, a divulga��o de conversa com Dilma Rousseff, a quebra de sigilo telef�nico de advogados e a publica��o da dela��o de Antonio Palocci.
“Veja a confus�o em que estamos hoje inseridos. Muito recentemente, o relator reconheceu que todos os fatos processados e julgados em Curitiba pela 13ª Vara, relativamente ao paciente, n�o deveriam l� estar, porque n�o guardavam rela��o com a corrup��o na Petrobras. Portanto, vejam os senhores: isso se deu num habeas corpus. J� poderia ter sido verificado antes”, declarou.
Entenda
A Segunda Turma do STF retomou na tarde desta ter�a-feira (23/3) o julgamento sobre a suposta parcialidade do ex-juiz S�rgio Moro ao condenar Lula na a��o do triplex do Guaruj�.
O caso foi inclu�do na pauta da Segunda Turma ap�s o ministro Kassio Nunes Marques devolver a vista e liberar o processo para julgamento.