O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), avaliou como positiva a reuni�o de ontem entre os chefes dos Tr�s Poderes e governadores alinhados ao presidente Jair Bolsonaro. Apesar de n�o ter sido convidado, Mendes disse em entrevista nesta quinta-feira � CBN, que "di�logo j� deveria ter acontecido tantas e tantas vezes, em momentos passados, mas que bom que est� acontecendo agora". "Que bom que governo federal mudou a postura e est� mais proativo", completou.
Mendes disse que como governador "tem procurado, durante momento de grave crise na sa�de, evitar criar crises institucionais", por isso furtar-se a criticar o Tribunal de Justi�a do Estado, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso ou o governo federal. Entretanto, ressaltou que como cidad�o tem suas opini�es pr�prias "que n�o s�o diferentes da maioria dos brasileiros". Diante do agravamento da pandemia da covid-19 e das consequ�ncias econ�micas, o presidente Jair Bolsonaro tem visto cair sua aprova��o aos menores �ndices j� registrados.
A �ltima pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, aponta que a reprova��o ao governo Jair Bolsonaro atingiu 44% da popula��o e 56% dos brasileiros o veem como uma "lideran�a incapaz".
Antecipa��o de feriados
Na ter�a-feira (23), a Assembleia do Estado rejeitou proposta do governo de antecipa��o de feriados a fim de criar um per�odo de dez dias com suspens�o das atividades econ�micas. A proposta foi rejeitada pela ampla maioria dos deputados com um �nico voto favor�vel do deputado L�dio Cabral (PT), oposi��o ao governo.
Segundo Mendes, a ocupa��o dos leitos no Estado est� em 97%, com os poucos leitos restantes servindo de reserva t�cnica para casos graves. Conforme disse, o governo "dificilmente" ir� decretar um "lockdown" - ainda que o Estado passe por um "momento de grande dificuldade" - uma vez que, segundo Mendes, "desrespeito �s leis est� ficando latente" e "est� se consolidando no Pa�s sentimento de insubordina��o".
"Isso � muito ruim e em algum momento pode fugir ao controle", disse. "Nas regi�es do agroneg�cio, as pessoas n�o querem ouvir falar em distanciamento ou paralisa��o", completou o governador.
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