
Segundo apurou o Estado de Minas, para al�m das quest�es epidemiol�gicas, que n�o garantem a efetividade da medida, uma s�rie de d�vidas motivou o recuo. Ap�s a divulga��o da sugest�o, setores econ�micos passaram a questionar as diretrizes do funcionamento de atividades entre segunda (5) e quarta (7).
Temores sobre poss�vel preju�zo � vacina��o tamb�m colaboraram para a desist�ncia. O receio era que o recesso atrasasse a imuniza��o dos grupos que t�m recebido as inje��es antiCOVID-19.
Agora, os deputados estaduais mineiros voltam as aten��es a outro tema presente no Projeto de Lei (PL) que tratava dos os feriados, e diz respeito � contrata��o de profissionais de sa�de. A ideia � refor�ar os quadros do estado por meio de a��es como o chamamento de volunt�rios, a designa��o de estagi�rios e o retorno tempor�rio de aposentados. A sugest�o deve ser votada ainda nesta ter�a, em turno �nico.
A tend�ncia � que a aprova��o ocorra em uma das duas reuni�es extraordin�rias de plen�rio chamadas para hoje. H� encontros previstos para come�ar �s 16h e �s 20h.
Nos bastidores, o governador Romeu Zema (Novo) era tido como principal entusiasta da cria��o de um “superferiado”. No fim de semana, ele discutiu a proposta com o presidente da Assembleia, Agostinho Patrus (PV), que levou a proposta aos colegas. Se os chefes de Executivo e Legislativo n�o voltassem atr�s, o texto seria aprovado com tranquilidade pelos deputados, garantem fontes ligadas ao Parlamento Estadual.
Recesso era trunfo para aumentar isolamento
Mais cedo, Assembleia e Pal�cio Tiradentes explicaram, em nota conjunta, os motivos da exclus�o do “feriad�o” do projeto que autoriza a expans�o do n�mero de profissionais de sa�de ligados ao estado.
“A efic�cia desta medida requer maior embasamento f�tico e estat�stico, por isso, a proposta foi retirada do projeto”, l�-se em trecho do texto.
O governo queria estender o recesso da Semana Santa, que come�a nesta quinta-feira (2). A esperan�a era manter a popula��o em casa por mais dias e, assim, aumentar a ades�o ao isolamento social.