
"Est� uma discuss�o agora se eu vou me vacinar ou n�o vou me vacinar. Eu vou decidir. O que eu acho? Eu j� contra� o v�rus. Depois que o �ltimo brasileiro for vacinado, se tiver sobrando uma vacina, da� eu vou decidir se me vacino ou n�o. Esse � o exemplo que um chefe tem que dar. Igual no quartel. Geralmente o comandante � o �ltimo a se servir. � o que d� exemplo a todos", afirmou.
Desde o in�cio da aprova��o de vacinas contra COVID-19 pelo mundo, o presidente tem descredibilizado os imunizantes, ainda que dissesse que o governo compraria vacinas assim que aprovadas pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa). Em janeiro, ele ironizou a efic�cia de 50,38% da vacina CoronaVac, em conversa com apoiadores. “Essa de 50% � uma boa ou n�o?", afirmou � �poca.
O presidente disse sobre o imunizante que "se jogar uma moedinha para cima � 50% de efic�cia", e que a vacina "� para quem n�o pegou COVID-19 ainda". Tamb�m em janeiro, Bolsonaro afirmou que menos da metade da popula��o tinha interesse em ser imunizada contra a COVID-19.
"Algu�m sabe quantos porcento da popula��o vai tomar vacina? Pelo que eu sei, menos da metade vai tomar vacina. E essa pesquisa que eu fa�o, fa�o na praia, fa�o na rua, fa�o em tudo quanto � lugar", disse. No m�s anterior, em dezembro, havia sido divulgada uma pesquisa Datafolha mostrando que apenas 22% dos entrevistados n�o pretendiam ser imunizados.
Mudan�a de postura
Ap�s intensas press�es, o presidente alterou ligeiramente a postura, passando a comparecer em evento p�blicos com m�scara e prote��o, e falando mais sobre vacina��o. "Quero tranquilizar o povo brasileiro e afirmar que as vacinas est�o garantidas. Estamos fazendo e vamos fazer de 2021 o ano da vacina��o dos brasileiros", disse em pronunciamento em rede nacional no �ltimo dia 23.