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Estado de Minas CORONAV�RUS

'N�o tinha tanta vacina dispon�vel', diz Bolsonaro sobre compra de doses

Em transmiss�o nas redes sociais, Bolsonaro alegou que as condi��es n�o seriam favor�veis para o fechamento de contratos


03/04/2021 12:41 - atualizado 03/04/2021 17:16

(foto: José Cruz/Agência Brasil)
(foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro tentou justificar neste s�bado, 3, o fato de o Brasil estar atr�s de "alguns outros pa�ses" na campanha de vacina��o contra a COVID-19, refor�ou as cr�ticas contra governadores por medidas de distanciamento social e afirmou que as For�as Armadas est�o � disposi��o para come�ar a aplicar o imunizante.

Em transmiss�o nas redes sociais, ao falar sobre o ritmo de imuniza��o, Bolsonaro disse que n�o havia "tanta" vacina dispon�vel no ano passado, alegando que as condi��es n�o seriam favor�veis para o fechamento de contratos.

"O que se oferecia para a gente, o contrato n�o era poss�vel de se assinar daquela forma, e bem como n�o tinha a aprova��o da Anvisa", disse o presidente, ao lado do novo ministro da Defesa, Walter Braga Netto.

"O Brasil � um dos primeiros pa�ses em vacina��o, estamos atr�s apenas de alguns outros pa�ses, que come�aram a vacinar no ano passado. Compramos vacinas no ano passado, n�o tinha tanta vacina dispon�vel assim", disse o presidente, segundo quem praticamente todos os quart�is do Brasil t�m a condi��o de fazer a vacina��o.

O assunto, segundo o presidente, foi conversado com o ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, e o ministro da Defesa, mas o chefe do Executivo n�o deu mais detalhes.

Como mostrou o Estad�o/Broadcast, a tentativa de Bolsonaro de responsabilizar laborat�rios pela falta de oferta de vacinas no Brasil esbarrou na demora do pr�prio governo em fechar acordos com os fabricantes. Tanto Bolsonaro quanto o ex-ministro da Sa�de, Eduardo Pazuello, fizeram cr�ticas p�blicas a exig�ncias de farmac�uticas, como foi o caso Pfizer.

Diante do agravamento do quadro da pandemia no Pa�s, Bolsonaro viu subir a reprova��o do governo, segundo levantamentos feitos por institutos de pesquisa. Com isso, o tom sobre a campanha de vacina��o mudou. Neste s�bado, Bolsonaro afirmou que, pelo segundo dia consecutivo, o Brasil vacinou mais de um milh�o de pessoas. "E esse n�mero tende a crescer", afirmou.



O presidente fez a transmiss�o ao vivo durante uma visita � Casa de Maria Beth Myriam, que distribui sopas em Itapo�, regi�o administrativa do Distrito Federal.

Na �ltima quinta-feira, o n�mero de pessoas vacinadas em um �nico dia contra o coronav�rus no Brasil, com pelo menos uma dose do imunizante, ultrapassou pela primeira vez a marca de um milh�o desde o in�cio da pandemia, de acordo com dados reunidos pelo cons�rcio de ve�culos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Segundo o cons�rcio, cerca de 18,8 milh�es de pessoas j� receberam ao menos a primeira dose da vacina contra a COVID-19, o equivalente a 8,90% da popula��o brasileira.

Em Israel, no Reino Unido e no Chile, onde a imuniza��o est� sendo executada em um ritmo muito mais acelerado, o �ndice de vacinados chega a 60,69%, 46,11% e 36,28% da popula��o, respectivamente, segundo dados compilados no site “Our world in data”.

Desemprego


Apesar da mudan�a de tom sobre a vacina��o, Bolsonaro repetiu sua cr�tica a governadores que adotam medidas de distanciamento social para reduzir a transmiss�o da COVID-19. O presidente afirmou que h� "cada vez mais desemprego com a pol�tica do feche tudo", e avaliou que a grande parte dos prefeitos n�o estaria concordando com esse tipo de pol�tica.

Bolsonaro tamb�m disse que o governo est� apoiando medidas "protetivas", mas que "tudo tem limite". "Cada vez tem mais desemprego, com a pol�tica do fecha tudo, fique em casa, mais gente est� comendo menos, alguns passando necessidades ser�ssimas, e n�s temos que vencer isso a�. A guerra, da minha parte, n�o � pol�tica, � uma guerra que realmente tem a ver com o futuro de uma na��o. N�o podemos esquecer da quest�o do emprego. O v�rus, o pessoal sabe n�s estamos combatendo com vacina��es, n�s estamos apoiando medidas protetivas. Agora, tudo tem um limite", afirmou o presidente.

"L� atr�s, quando se mandava ficar em casa, em mar�o do ano passado, era para se achatar a curva, at� que os hospitais se aparelhassem com respiradores. Passou-se um ano, bilh�es do governo federal foram dispensados para governadores e prefeitos, e parece que alguns deles, alguns n�o aplicaram devidamente o recurso na sa�de, aplicaram em outras �reas, que tamb�m s�o nobres, e n�o na sa�de", continuou Bolsonaro, sem informar nomes.


Lockdown


Segundo o chefe do Executivo, alguns prefeitos n�o est�o "cumprindo" ordens de governadores sobre a pol�tica do lockdown. "A grande parte dos prefeitos, as informa��es que n�s temos, n�, n�o concordam com a pol�tica radical do fechem tudo", disse. "Sabemos que a maior parte dos prefeitos quer uma mudan�a nessa pol�tica. Somos contra o fecha tudo", afirmou o presidente.

No m�s passado, Bolsonaro entrou com a��o no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o toque de recolher imposto pelos governos do Distrito Federal, da Bahia e do Rio Grande do Sul, mas o caso acabou arquivado pelo ministro Marco Aur�lio Mello. Marco Aur�lio entendeu que cabia � Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), e n�o ao pr�prio presidente, acionar o Supremo. O epis�dio levou � demiss�o do ent�o advogado-geral da Uni�o, Jos� Levi, que acabou substitu�do no cargo por Andr� Mendon�a.


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